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Mais de R$ 50 bilhões de "dinheiro esquecido" devem ser pagos a trabalhadores

Por| Editado por Claudio Yuge | 14 de Fevereiro de 2022 às 07h50

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Pixabay/Joel santana Joelfotos
Pixabay/Joel santana Joelfotos

Mais de R$ 50 bilhões são devidos a trabalhadores por bancos e governo. É comum que esse saldo não seja resgatado porque os beneficiários muitas vezes nem sabem da sua existência. Estão computados também neste valor os R$ 8 bilhões do dinheiro esquecido em bancos e outras instituições financeiras.

Parte desse montante se refere às cotas do PIS/Pasep. Essas cotas são destinadas a trabalhadores, servidores públicos e militares que exerceram atividade remunerada entre 1970 e 4 de outubro de 1988, quando o fundo foi extinto.

Quando ele existia, o empregador depositava valores para o trabalhador e esse montante só podia ser sacado em casos específicos, como por doença ou ao completar 70 anos. Desde 2019, entretanto, o saque foi liberado para os trabalhadores que têm direito ao benefício.

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Até o momento, mais de 10 milhões de pessoas ainda não fizeram o saque. Para conhecer as regras, consultar o saldo, saber se tem direito ao benefício e qual documentação é necessária para receber as cotas, clique aqui.

Vale lembrar que as cotas são diferentes do abono salarial do PIS/Pasep, que começou a ser pago na terça-feira (8). O abono é pago anualmente aos trabalhadores que atendem aos requisitos do programa. Já as cotas são sacadas apenas uma vez na vida.

Existem, ainda, mais de 90 mil contas inativas de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que podem ter dinheiro disponível. Essas contas têm valores a receber de empregos anteriores em que o contrato de trabalho foi encerrado. Muitos trabalhadores que não exercem mais o emprego formalmente há pelo menos três anos podem sacar esses valores.

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Dinheiro esquecido

Cerca de R$ 8 bilhões foram esquecidos por clientes em bancos e devem ser liberados para eles. Os valores são correspondentes as situações como:

  • Contas correntes ou poupanças encerradas com saldo;
  • Tarifas cobradas indevidamente pelos bancos;
  • Recursos de consórcio não resgatados.

Para saber se tem dinheiro a receber, basta consultar o serviço Valores a Receber, do Banco Central do Brasil (Bacen) a partir desta segunda-feira (14). Veja o passo a passo:

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  • Acesse a ferramenta;
  • Use seu CPF ou CNPJ para consultar se há valores a receber;
  • Se houver, o sistema vai informar uma data;
  • Guarde essa data.

Se você ainda não tiver login Gov.br, faça o cadastro gratuito no site ou pelo app Gov.br (Google Play e App Store). É preciso ter um cadastro Gov.br nível prata ou ouro para solicitar os recursos — esses níveis são oferecidos a quem já integrou a conta de banco à plataforma do governo ou registrou biometria facial no aplicativo Meu Gov.br.

Como resgatar

Não será mais possível acessar o Valores a Receber com o login Registrato. Para resgatar os valores, será preciso entrar no sistema com os dados da conta Gov.br. Veja:

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  • Volte ao site Valores a Receber na data informada durante a consulta e use o login Gov.br para entrar no sistema;
  • Será possível, então, saber qual o valor disponível e solicitar a transferência.

Se você perder a data de resgate, não se preocupe. Volte ao site em outro dia para que o sistema informe uma nova data para retorno. O Bacen destaca que os recursos que pertencem ao cliente continuarão guardados pelas instituições financeiras pelo tempo necessário, até que a devolução seja solicitada.