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Google vai segurar contratações de funcionários até final de 2020

Por| 17 de Abril de 2020 às 08h20

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Google vai segurar contratações de funcionários até final de 2020
Google vai segurar contratações de funcionários até final de 2020
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A Alphabet, empresa-mãe que detém o Google, vai reduzir o ritmo de contratações neste ano. Segundo a Bloomberg, a medida foi anunciada via e-mail pelo CEO da empresa, Sundar Pichai, nesta quarta-feira (15). A medida prevê redução de receita e recessão econômica por conta da COVID-19.

Desde o ano passado a companhia vinha em forte ritmo de contratações, com 20 mil novos empregos. Segundo um porta-voz da empresa, algumas áreas estratégicas ainda vão continuar em crescimento. Contudo, ele ressalta que muita gente recém-chegada ainda não começou a trabalhar por conta do isolamento.

No e-mail de Pichai, ele também indica algumas áreas que terão cortes financeiros. A Google vai “recalibrar o foco e ritmo de investimentos em áreas como data centers e máquinas, além de setores não-essenciais como o de marketing e viagens”, escreveu o executivo. Medidas devem ser mantidas até final de 2020.

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Um dos principais setores que a empresa pode ter sentido é no de publicidade. Com isolamento social e comércio fechado em grande parte dos países, companhias colocaram em pausa a maioria de seus projetos publicitários, reservando verba de caixa para sobreviver a este período.

“A economia global está sofrendo e o Google e Alphabet não estão imunes aos efeitos desta pandemia global. Existimos em um ecossistema de parcerias e negócios interconectados, muitos dos quais estão sofrendo bastante”, disse Pichai. No total, a companhia mantém 118 mil funcionários desde o final de 2019.

A última vez que a empresa reduziu o número de contratações foi em 2009, quando o mundo todo passou por recessão econômica.

O Google também pode direcionar investimentos para combate à COVID-19. Por exemplo, elá já investiu US$ 800 milhões em créditos para parceiros e clientes, além de fazer doações de Chromebooks para escolas.

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Até o momento, não há indícios de que funcionários serão demitidos na companhia.

Fonte: Bloomberg