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Foxconn estuda se mudar para o Vietnã para driblar "guerra" entre EUA e China

Por| 05 de Dezembro de 2018 às 09h37

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Foxconn estuda se mudar para o Vietnã para driblar "guerra" entre EUA e China
Foxconn estuda se mudar para o Vietnã para driblar "guerra" entre EUA e China
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A Foxconn é uma das principais fornecedoras de componentes para os iPhones na China. Por conta da "guerra fiscal" trava pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o chinês, Xi Jinping, a companhia está pensando em mover suas linhas de produção e montagem do aparelho para o Vietnã.

A informação foi publicada pela agência de notícias Reuters, que relatou negociações avançadas entre a Foxconn e as autoridades de Hanói, capital do Vietnã. O motivo seria a implantação de uma fábrica de iPhones na cidade.

A fábrica, na verdade, como acontece em várias regiões como no Brasil e na Índia, seria apenas uma montadora do produto, o qual ainda continuaria a ser fabricado na China. Com isso, o iPhone seria taxado nestas regiões como produtos domésticos manufaturados, fugindo dos problemas diplomáticos.

EUA e China estão em um embate de resolução de taxas. No último dia 28 de novembro, Trump ameaçou aumentar ainda mais as tarifas de importação de produtos da China. Junto disso, informou que outros produtos, principalmente iPhones, poderiam sofrer taxação diferente a partir do ano que vem.

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Os dois países vivem uma guerra de mercado desde março deste ano, quando o governo norte-americano anunciou uma tarifa de 10% sobre os produtos provenientes do país asiático. Ao todo, isso afetou cerca de US$ 200 bilhões em bens chineses. A China também respondeu elevando os impostos sobre produtos importados dos EUA e totalizando US$ 60 bilhões em tarifas aplicadas aos produtos do país.

As tarifas para os smartphones da Apple provenientes da China poderiam ter um aumento na casa dos 10%. Por conta disso, a Foxconn estaria disposta a investir em uma alternativa para evitar perder o contrato com a Apple, o seu maior cliente.

No momento, o governo dos Estados Unidos prometeu um trégua de 3 meses, garantindo que não haverá mudanças de tarifa até fevereiro do ano que vem. Contudo, a Foxconn ainda pode temer novas oscilações de humor de ambos os presidentes.

Fonte: Reuters