Coronavírus “meio que” faz a Playboy encerrar edição impressa nos EUA
Por Rafael Arbulu | 19 de Março de 2020 às 11h17
O coronavírus fez mais uma vítima: a revista Playboy norte-americana. Agora esse vírus foi longe demais!
Ok, não é bem assim: o CEO da Playboy, Ben Kohn, anunciou em comunicado que a edição de primavera da revista Playboy norte-americana será a última do país a ser veiculada de forma impressa, com a marca se reposicionando em formato integralmente digital para edições subsequentes.
“A disrupção da pandemia do coronavírus na produção de conteúdo e cadeia de fornecimento tornou-se mais e mais clara, nos forçando a acelerar uma conversa que vínhamos tendo internamente: a questão de como transformar nosso produto impresso nos EUA de forma a melhor acomodar os desejos do consumidor atual”, disse o executivo. “Nós vamos migrar para um calendário de publicação que priorize o digital para todo o nosso conteúdo”.
Fazendo a mea culpa, Kohn não atribui a mudança integralmente ao coronavírus, já que o próprio comunicado ressalta que essa era uma ideia que flutuava na empresa há tempos. A atual situação pandêmica, porém, foi justamente o ponto que fez com que a decisão fosse definitivamente tomada, ao invés de protelada para reuniões posteriores.
A Playboy não esclareceu se a medida vale para todas as edições da revista espalhadas pelo mundo, ou se a decisão restringe-se apenas para os Estados Unidos. O que não deve fazer muita diferença: no Brasil, por exemplo, a revista foi veiculada em formato impresso pela editora Abril por décadas, após passar por um hiato e ser retomada, também impressa, pela PBB Entertainment, até seu fim definitivo em 2017. Entretanto, desde a popularização da internet no nosso país, a marca tornou-se conhecida por ser uma das primeiras a registrar uma boa presença online.
Fonte: The Next Web