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Chairman da Huawei diz que empresa assinaria acordo de não-espionagem

Por| 05 de Junho de 2019 às 14h35

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TechCrunch
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O chairman da Huawei, Liang Hua, falou à imprensa norte-americana sobre a ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump em maio deste ano, que efetivamente barrou os negócios da fabricante chinesa no país. O executivo disse que a empresa prontamente assinaria um acordo de não-espionagem com os EUA a fim de solucionar a situação, mas duvidou que tal oferta fosse até mesmo considerada por eles.

“Estamos dispostos a assinar acordos de não-espionagem com diversos países”, disse o Hua, em entrevista coletiva a jornalistas americanos na sede da Huawei em Shenzhen, China. Ele havia sido questionado especificamente se tal ação seria bem recebida pela fabricante. “Porém, já que os EUA não estão comprando de nós ou para nós, e isso pode perdurar no futuro, eu não sei se haveria oportunidade de assinar esse tipo de termo”. A Huawei fez ofertas similares a países como Reino Unido e Alemanha.

O chairman ainda teceu críticas às ações do presidente americano, dizendo que ele ultrapassou os limites de seu poder quando assinou a ordem executiva que impede qualquer tipo de negócio entre a Huawei e empresas ou o governo estadunidense. “É inapropriado usar de meios políticos para perturbar o equilíbrio de uma indústria”.

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A Huawei, desde que a ordem executiva foi promulgada e assinada no último dia 15, está efetivamente proibida de utilizar quaisquer produtos americanos em seus produtos. Embora seu enunciado seja simples, as consequências disso podem ser devastadoras: no âmbito técnico, a empresa estaria, por exemplo, impedida de negociar equipamentos com a ARM, sendo que esta última fornece materiais essenciais para a confecção do processador para smartphones Kirin, sempre usados nos aparelhos da companhia chinesa.

No aspecto de software, já até houve uma consequência de larga escala: a Googleremoveu o licenciamento da Huawei para uso do sistema operacional Android, impedindo-a de ter acesso a atualizações de segurança e aplicativos como Gmail ou YouTube. Intel e Microsofttambém anunciaram medidas de contenção em seus negócios com a Huawei.

Fonte: National Public Radio