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Cerca de 70% dos bugs do Chrome são relativos à memória, diz Google

Por| 26 de Maio de 2020 às 19h45

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Gerd Altman/Pixabay
Gerd Altman/Pixabay
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Um novo estudo publicado no blog da plataforma de desenvolvimento Chromium revela que 32,9% das falhas de segurança do Chrome são relacionadas a questões de proteção da própria memória no navegador. Outros 36,1% são relativos ao chamado “use-after-free”, nomenclatura de erros de ponteiros de memória, o que, de forma simples, deixa brechas de entrada para ataques internos no Chrome. Assim, é possível dizer que perto de 70% dos bugs têm relação com memória.

O levantamento analisou 912 problemas de segurança corrigidos no Chrome desde 2015. O principal problema, de acordo com análise do ZDNet está na linguagem usada: o C e C++, consideradas inseguras.

A questão é que estas duas linguagens foram criadas já há muito tempo, quando tentativas de ciberataques ainda eram reduzidas. Em relação ao “user-after-free”, tanto C quanto C++, não trazem ferramentas para alertar os desenvolvedores de que estão cometendo erros básicos de endereçamento de memória.

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Ainda, segundo dados da Google, dos 130 problemas considerados “críticos”, 125 tinham relação com memórias corrompidas.

Em fevereiro deste ano, a Microsoft também informou que estava enfrentando problemas relativos a memórias por conta do C ou C++. De acordo com a empresa, 70% dos bugs também vinham de questões de memória, mostrando números idênticos aos da Google.

Vale lembrar que a Microsoft adotou o Chromium como base para a criação da nova versão do Edge.

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Fonte: ZDNet, Chromium