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Vai começar a investir? Veja dicas e conheça as opções básicas

Por| Editado por Claudio Yuge | 27 de Janeiro de 2023 às 18h00

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Reprodução/Freepik
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O mercado de investimentos está se tornando um assunto cada vez mais comum entre os brasileiros. Um levantamento da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA) aponta que um terço da população investe em produtos financeiros — com destaque para as classes A/B e para a poupança, escolha de 23%.

No entanto, o fundador da Ativo Investimentos, Diego Hernandez, explica a importância de conhecer os principais ativos e escolher o que melhor se encaixa na sua situação e entender como montar uma carteira que proporcione bons lucros. Uma das principais dicas para iniciantes é trabalhar com a diversificação do portfólio, fundamental para minimizar possíveis perdas e prejuízos.

O especialista reforça que, após esse entendimento, é preciso conhecer os ativos e escolher onde investir. Confira a sua explicação sobre os principais tipos de investimento, a seguir;

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Conheça os tipos de investimento

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma plataforma da Secretaria do Tesouro Nacional que visa democratizar a compra e venda dos títulos públicos federais para pessoas físicas, de maneira totalmente on-line. O investimento se encaixa na categoria de renda fixa, o que significa que, no momento da aplicação, o usuário já sabe quanto vai receber se mantiver o título até a data de vencimento.

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Para investir, basta o investidor criar sua conta na plataforma, transferir o capital inicial para escolher que ativo deseja investir e, por fim, definir o valor para realizar o investimento — sendo o mínimo de R$ 30,00.

Fundos Imobiliários

Segundo Hernandez, os Fundos Imobiliários (FIIS) são "uma classe de ativos de renda variável que reúne cotistas (investidores) para aplicar em ativos do mercado imobiliário, como shoppings, hotéis, prédios comerciais, galpões e muito mais".

Esta categoria funciona da seguinte maneira: uma gestora cria um fundo para ser dividido em diferentes cotas que serão vendidas para pessoas físicas ou empresas. Os recursos obtidos pela venda das cotas são utilizados para comprar ou construir empreendimentos, visando obter o melhor retorno comercial. O lucro é dividido entre os cotistas conforme a proporção de cada um.

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Renda Fixa

A renda fixa é a única modalidade que garante segurança, previsibilidade, baixa volatilidade e benefícios tributários. Atualmente, ganhou relevância devido à alta da taxa Selic. A categoria oferece algumas opções, como a poupança, fundos de renda fixa, títulos públicos (como o Tesouro Direto), Certificado de Depósito Interbancário (CDI), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Certificado de Recebíveis Imobiliários/do Agronegócio (CRI e CRA) e debêntures.

Mercado Internacional

O especialista ainda acrescenta a possibilidade de investir no mercado internacional, em especial o norte-americano, visto que "(...) nos Estados Unidos encontram-se as maiores empresas do mundo, que apresentam resultados sólidos". Todas as opções de investimentos podem ser realizadas também em suas versões dos Estados Unidos através de plataformas digitais das principais corretoras.

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"Há oportunidades com empresas listadas na Bolsa dos Estados Unidos; produtos de renda fixa, como títulos do tesouro americano (treasuries) ou Exchange Traded Funds (ETFs) americanos; e setor imobiliário americano (real estate) – majoritariamente Real Estate Investment Trusts (REITs)", acrescenta Hernandez.

Crédito Privado

O Crédito Privado funciona como as aplicações de renda fixa, mas o investidor aplicará em títulos emitidos por organizações privadas. O método funciona como um empréstimo, em que o usuário compra esses títulos e empresta o dinheiro para as empresas, obtendo um retorno prefixado ou pós-fixado, a partir de juros estabelecidos no momento da compra dos títulos.

“Vale destacar que, no caso do prefixado, a rentabilidade segue uma taxa fixa, enquanto no pós-fixado esse retorno é atrelado a um indicador”, ressalta Diego.
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Dividendos

Os dividendos, também chamados de proventos, são partes do lucro de uma empresa divididos entre os acionistas. O termo também inclui os rendimentos distribuídos periodicamente pelos fundos imobiliários. Este tipo de investimento depende do desempenho de uma organização, que engloba diversos fatores, como a geração de caixa, ganhos e estratégia da empresa no mercado.

“Um ponto interessante é que os dividendos são fonte de renda para o investidor, mesmo que as ações desvalorizem e não pagam Imposto de Renda. Com isso, estruturar uma carteira com estratégia de dividendos permite que o investidor tenha um fluxo de renda. Inclusive, ações que pagam bons dividendos são as favoritas entre os mais conservadores”, pontua o especialista.

Procure por especialistas

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Antes de entrar no mundo dos investimentos é sempre indicado buscar pelo direcionamento de especialistas. A Ativo Investimentos atua na montagem de uma carteira de investimentos de maneira automática e personalizada com consulta ao especialista e acompanhamento mensal através da plataforma com vídeos explicativos.

Diego Hernandez ainda reforça que a empresa é certificada e autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e não possui vínculos com bancos e nem corretoras.