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Uber começa a limitar acesso de motoristas em Nova York

Por| 17 de Setembro de 2019 às 15h45

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A Uber começou a limitar o acesso de motoristas de Nova York ao aplicativo em áreas ou horários de baixa demanda. A mudança na política de uso da plataforma começou a ser aplicada nesta terça-feira (17) e vem em atendimento às regulações que determinam o número máximo de veículos que pode circular na cidade e também estabelece pagamentos mínimos de acordo com o tempo que um colaborador permanece conectado.

Ao falar rapidamente sobre o assunto, a Uber disse que essa é o principal efeito do que chamou de “ação política” do prefeito Bill de Blasio. Para a empresa, as novas normas reduzirão os ganhos dos motoristas e dificultarão o acesso dos moradores de periferia a transporte de qualidade, principalmente em regiões que não são bem servidas por taxis ou modais coletivos.

A companhia também se opôs ao que seria o principal intuito das novas legislações, a redução do tráfego nas vias principais de Nova York. Na visão da Uber, restrições desse tipo não apenas não resolverão o problema do trânsito, como também atingirão diretamente os usuários e motoristas que utilizam a plataforma como fonte de renda ou meio de transporte diário.

As restrições aplicadas pela Uber também foram implementadas pela Lyft há algumas semanas, mas fez isso de forma a educar os colaboradores, indicando a iminência de fechamentos e facilitando o acesso ao mapa com áreas de demanda maior. Da mesma forma, o aplicativo também passou a indicar o tempo até que um bairro seja novamente liberado, de forma que a demanda represada seja atendida rapidamente.

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As duas empresas de transporte se opõem às novas normas, que também exige uma redução no tempo que os motoristas passam se deslocando até passageiros ou aguardando chamadas. Hoje, esse total é de 41% do total conectado, com as regras exigindo uma queda imediata de 5%, nos próximos meses, e de 10% até meados do ano que vem. Os apps que não cumprirem as normas podem ser multados ou perderem a licença para funcionar em Nova York.

Outra medida adotada pela Uber, por conta própria, é a aplicação de uma taxa de US$ 2,75 para usuários que chamarem carros em áreas altamente congestionadas. A ideia é fazer com que o trânsito flua e evitar que mais veículos venham para zonas de tráfego intenso, além de educar os usuários para que esperem as ruas clarearem para seguirem viagem.

A Aliança dos Trabalhadores de Táxi de Nova York, sindicato que também representa os motoristas de aplicativo da cidade, criticou as restrições impostas por Uber e Lyft. De acordo com a união, as empresas tentam assustar colaboradores e espalham o medo e a desinformação como forma de os levar a protestar contra políticas públicas que não são de seu interesse.

Fonte: Reuters