Publicidade

Presidente do Banco Central alerta para risco de bolha em Bitcoin

Por| 17 de Outubro de 2017 às 13h23

Link copiado!

Presidente do Banco Central alerta para risco de bolha em Bitcoin
Presidente do Banco Central alerta para risco de bolha em Bitcoin

O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, fez um alerta nessa segunda-feira, 16, durante evento em São Paulo. De acordo com ele, a Bitcoin pode viver uma bolha ou pirâmide - termos usados na economia que indicam que o valor de um ativo parecem ser baseados em visões incosistentes sobre o futuro.

Para Ilan, a moeda digital não tem lastro e as pessoas compram porque acreditam que vai se valorizar. Sendo assim, quanto maior a percepção de aumento de valor, mais as pessoas compram. "Isso é a típica bolha ou pirâmide que existe na economia há anos", disse. 

Por conta disso, o presidente reforçou que o Banco Central quer evitar a formação de bolhas e pagamentos ilícitos com utilização dessas moedas e novos mecanismos financeiros. 

Problemas para uns, solução para outros

Continua após a publicidade

Se para alguns a bolha pode ser um grande risco, para o bilionário Mike Novogratz, as criptomoedas são um estimulo. O empresário está lançando um hedge fund de meio bilhão de dólares para investir em criptomoedas, ICOs (ofertas iniciais de moedas digitais) e companhias relacionadas a estes mercados.

"As criptomoedas são as mães de todas as bolhas. Os preços vão subir muito além de onde deveriam. Vai dar para fazer bastante dinheito nessa alta e nós queremos estar nisso", comentou.

Com uma valorização de 450% só este ano, é natural que muita gente esteja considerando o mercado de bitcoins como uma bolha financeira. Aqui no Brasil, no entanto, Rocelo Lopes, fundador da CoinBR, prefere não acreditar em bolha. 

"De forma nenhuma a Bitcoin vive uma bolha. Ela está apenas começando a ganhar cada vez mais adeptos no mercado mundial. Vale muito a pena comprar as criptomoedas citadas. Estudos indicam que 1 Bitcoin estará custando R$ 100 mil em Dezembro de 2020", disse em entrevista exclusiva ao Canaltech

Continua após a publicidade

Fonte: InfoMoney e Exame