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Mercado do futuro em 2025: Brasil bate recorde de trabalhadores em apps

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Pexels/Helena Lopes
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O Brasil nunca teve tantos trabalhadores em aplicativos. Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que mais de 1,5 milhão de brasileiros se dedicam a funções como entregas e transporte por plataformas digitais, em um marco que evidencia a transformação acelerada do mercado de trabalho pela economia de plataformas e pela digitalização.

O avanço mostra como a tecnologia passou a ocupar papel central na geração de renda, ao mesmo tempo em que flexibiliza a relação dos profissionais com o emprego tradicional.

Trabalhar em plataformas como Uber, iFood e Rappi oferece vantagens que vão além da renda. Motoristas e entregadores podem organizar seus horários, mesclar múltiplas fontes de ganhos e adotar estratégias próprias de atendimento, logística e relacionamento com clientes.

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Para muitos, trata-se de uma alternativa dinâmica que combina autonomia e empreendedorismo — e que vem estimulando a criação de novos modelos de negócio no setor de serviços.

Levantamento da fintech brasileira GigU mostra que a renda varia conforme cidade e dedicação. Em média, motoristas de aplicativo faturam entre R$ 77 mil e R$ 103 mil por ano, com jornadas semanais que chegam a 50 ou 60 horas.

No entanto, custos com combustível, manutenção, seguros e impostos reduzem consideravelmente esse valor, fazendo o lucro líquido oscilar entre R$ 28 mil e R$ 51 mil anuais.

Ainda assim, a atratividade se mantém: “É uma jornada exigente, mas a autonomia e a rentabilidade — que supera algumas ocupações tradicionais — acabam sendo grandes atrativos”, explica Luiz Gustavo Neves, cofundador e CEO da GigU.

Mudança cultural e impacto econômico

O fenômeno vai além da renda: aplicativos estão redesenhando a percepção de ocupação, produtividade e flexibilidade entre os brasileiros, sobretudo jovens e profissionais em busca de novas perspectivas.

Além disso, a expansão das plataformas impacta áreas complementares como mobilidade urbana, alimentação e tecnologia, com reflexos positivos em toda a cadeia econômica. Cidades estão sendo transformadas por essa dinâmica, que acelera conexões entre consumidores e empresas e impulsiona soluções inovadoras em logística e serviços.

O recorde de trabalhadores por aplicativos não é apenas um dado estatístico, mas um retrato de um país em transformação. Mais conectado, flexível e adaptável, o Brasil vê tecnologia e inovação se consolidarem como pilares centrais do mercado de trabalho.

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