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Mercado de tablets no Brasil está em queda

Por| 14 de Outubro de 2019 às 16h30

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Mercado de tablets no Brasil está em queda
Mercado de tablets no Brasil está em queda

De acordo com um estudo trimestral da IDC Brasil, o mercado de tablets no Brasil continua em queda — e pode ser que permaneça assim. Esse estudo, chamado IDC Brazil Tablets Tracker Q2/2019, aponta que no segundo trimestre de 2019 foram vendidos 705 mil dispositivos, 7,6% a menos do que no mesmo período do ano passado, quando foram vendidos 763 mil tablets, e 2,8% a mais do que no primeiro trimestre deste ano, quando foram vendidos 686 mil dispositivos.

Dos 705 mil tablets vendidos no segundo trimestre de 2019, 38 mil foram para o mercado corporativo, 3 mil a mais do que no mesmo período do ano passado e do que no primeiro trimestre deste ano. “Este movimento crescente deve continuar, pois as empresas estão comprando tablets para oferecê-lo como serviço junto a outras soluções”, expõe Wellington La Falce, analista de mercado da IDC Brasil.

“Mesmo com esse movimento alternando em queda, estabilidade e leve reação, e apesar da tendência de queda para os próximos 4 ou 5 anos, as empresas continuam apostando em lançamentos e promovendo melhorias a cada versão nova”, continua o analista. Ele acredita que são novidades cada vez mais voltadas para suprir necessidades específicas dos usuários: “Para o público que usa o tablet para trabalhar ou estudar, há desde modelos com memória ou bateria melhor, até os que oferecem novos serviços de cloud ou um software para melhorar a caligrafia, no caso dos aparelhos que vem com caneta”, explica.

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O analista da IDC ainda defende que isso também acontece com os modelos para o público infantil. “As marcas estão trabalhando para melhorar a experiência de uso das crianças, porque é uma forma de familiarizá-las com os recursos e layout dos modelos e torná-las um futuro consumidor, inclusive para outras categorias de produtos”, afirma. Essas melhorias justificam o aumento de 9% no preço médio dos tablets, que no segundo trimestre de 2018 era R$ 570 e no segundo trimestre de 2019 foi de R$ 620.

Quanto à receita foi de R$ 438 milhões, 1% a mais na comparação com o segundo trimestre do ano passado. A previsão para o último semestre deste ano é que sejam vendidos 1,980 milhão de tablets, 128 mil a menos do que no segundo semestre de 2018.