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Jack Dorsey, CEO do Twitter, pode estar com os dias contados na empresa

Por| 02 de Março de 2020 às 11h50

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MarketWatch
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Jack Dorsey

O fundo ativista Elliott Management Corp. assumiu uma participação considerável do Twitter e planeja pressionar a rede social por certas mudanças. Entre elas, a substituição do CEO Jack Dorsey, segundo pessoas familiarizadas com o assunto.

As fontes ainda informaram que o fundo nova iorquino nomeou quatro diretores para o conselho da empresa, mas nenhum deles foi identificado porque o assunto não é público. Outros relatos afirmam que a Elliot Management e a rede social conversaram em particular sobre suas preocupações e tiveram discussões construtivas.

A iniciativa da Elliot acontece em um momento crucial para a empresa norte-americana, com as eleições nos Estados Unidos e os jogos olímpicos de verão se aproximando, além de outros grandes eventos acontecendo no país como a disseminação do Coronavírus, que tendem a atrair mais usuários e anunciantes à plataforma.

Apesar de ainda manter relevância no setor, a empresa tem ficado para trás no quesito inovação. Enquanto os concorrentes como Snap e Instagram investem em filtros e novos formatos de histórias para os seus usuários, o Twitter optou em se concentrar em seu serviço principal.

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A rede social tem sido um alvo potencial para investidores ativistas há anos. A empresa possui apenas uma classe de ações, o que significa que o co-fundador Dorsey não tem controle de voto da empresa como Mark Zuckerberg, do Facebook, ou Evan Spiegel e Bobby Murphy, co-fundadores da Snap.

Dorsey é uma das únicas pessoas a servir como CEO de duas grandes empresas públicas ao mesmo tempo - ele também dirige a Square Inc. Isso o torna um alvo potencial de críticas sempre que o Twitter tropeça. Além disso, ele também disse que planeja trabalhar até seis meses por ano na África.

Elliott não é o único investidor a expressar preocupações sobre Dorsey e a governança do Twitter. Em dezembro, Scott Galloway, professor de marketing da Stern School of Business da Universidade de Nova York, escreveu uma carta sobre suas próprias preocupações como investidor na empresa.

Nem o fundo ativista e nem o Twitter quiseram comentar o assunto.