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Engenheiro e VP da Amazon se demite em protesto contra dispensa de funcionários

Por| 04 de Maio de 2020 às 12h45

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Tim Bray, um engenheiro e vice-presidente da Amazon, anunciou em seu blog que pediu demissão da empresa, em protesto contra a dispensa de funcionários que denunciaram o medo de contrair a COVID-19 nos centros de distruibuição da gigante do e-commerce.

Recentemente, a Amazon teria demitido diversos funcionários que criticaram as condições de trabalho em seus centros de distribuição.

O anúncio de saída companhia foi feita no blog pessoal de Bray. No post sobre o tema, ele se disse e que permanecer na Amazon "significaria, de fato, assinar ações que sempre desprezei". O texto ainda afirma: "Eu fiquei consternado com o fato da Amazon demitir as pessoas que fizeram baruho a respeito das condições de trabalho daqueles que atuam nos armazéns da empresa e que estavam com medo de adquirir a COVID-19", escreveu. "Entre salários e ações que possuo da empresa isso, provavelmente, vai me custar mais de um milhão de dólares (antes dos impostos), sem mencionar que este foi melhor trabalho que já tive, trabalhando com pessoas terrivelmente boas. Então, eu estou bem triste".

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Bray trabalhou por cinco anos e meio na Amazon, atuando na companhia desde dezembro de 2014, de acordo com seu perfil do LinkedIn. Antes disso, ele passou quatro anos tendo passado quatro anos no Google.

Apoio

Emily Cunningham, designer de experiência do usuário e que foi uma das mais ativas defensoras de melhores condições de trabalho para os funcionários dos armazéns da empresa, agradeceu o apoio de Bray. Em seu perfil no Twitter ela escreveu: "O vice-presidente da Amazon @timbray renuncia por causa de #denúncias minhas, de @marencosta e outros". Ela diz que "demitir os críticos da Amazon é evidência de uma veia de toxicidade que atravessa a cultura da empresa. Eu escolho nem servir nem beber esse veneno".

Cunningham e outra designer, Maren Costa - duas das defensoras mais ativas das equipes que atuam nos armazéns da Amazon - disseram ao jornal The Washington Post que foram dispensadas de suas funções, enquanto um terceiro funcionário, Chris Hayes, foi convidado a não voltar aos trabalhos. O curioso é que Post pertence ao fundador e CEO da Amazon, Jeff Bezos.

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A Amazon não respondeu imediatamente ao pedido de comentário do Business Insider.

Fonte: Business Insider