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Após processo de Elon Musk, grupo GARM de anunciantes encerra atividades

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Steve Jurvetson/VisualHunt
Steve Jurvetson/VisualHunt
Elon Musk

A Global Alliance for Responsible Media (GARM), uma iniciativa criada em 2019 para estabelecer diretrizes de segurança de marca em plataformas digitais, anunciou o encerramento de suas atividades após ser alvo de um processo antitruste movido por Elon Musk. O dono da rede social X/Twitter alega que a GARM e seus membros, incluindo grandes anunciantes, conspiraram para boicotar a plataforma ao reter bilhões de dólares em receitas publicitárias.

O anúncio do fim da GARM foi feito pela Federação Mundial de Anunciantes (WFA), organização-mãe do grupo, por meio de um e-mail enviado a seus membros. O CEO da WFA, Stephan Loerke, afirmou que a decisão foi tomada devido aos limitados recursos da GARM, que opera como uma entidade sem fins lucrativos.

Apesar do encerramento das atividades, a WFA informou que pretende contestar as alegações de Musk na justiça, defendendo a legalidade de suas práticas.

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Controvérsias da GARM e seu fim

Fundado em 2019, a GARM tinha como objetivo estabelecer diretrizes de segurança para marcas em plataformas digitais, abordando temas como discurso de ódio e desinformação. Contudo, a organização foi alvo de críticas, principalmente por sua suposta influência na retirada de anunciantes de plataformas consideradas controversas, como o X.

A associação já havia sido mencionada anteriormente em um relatório do Comitê Judiciário da Câmara dos Estados Unidos, que alegava que a organização apresentava um viés anticonservador e se envolvia em práticas anticompetitivas.

Em resposta, a GARM rejeitou essas acusações, afirmando que seu trabalho não interferia na liberdade de expressão e que suas práticas eram voltadas exclusivamente para a promoção da segurança de marca online.

Desde que Musk assumiu o controle do Twitter/X, a receita publicitária da plataforma caiu significativamente, com a saída de grandes anunciantes. O empresário atribuiu essa perda à influência da GARM, que, segundo ele, incentivou um boicote coordenado.

Na última terça-feira (6), Musk e sua plataforma entraram com uma ação judicial contra a GARM. Em sua rede social, o bilionário afirmou que: “Tentamos a paz por dois anos, agora é guerra”.