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64% das empresas da América Latina apostam em trabalho remoto após a pandemia

Por| Editado por Claudio Yuge | 15 de Outubro de 2021 às 22h20

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halfpoint/Envato
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O trabalho remoto não é novo, mas sua adoção ganhou impulso durante a pandemia de covid-19. De acordo com o relatório Transformação Digital na América Latina – 2021, do fundo Atlantico de capital de risco, 64% das companhias latino-americanas devem apostar nesse formato nos próximos anos.

Antes da pandemia, 69% das empresas adotavam o trabalho presencial e 25% a opção híbrida. Apenas 9% optavam pelo modelo remoto. Agora, o primeiro e terceiro lugares se inverteram: além de 64% das companhias apostarem no trabalho remoto, o número de empresas no modelo híbrido passou para 31% e apenas 5% das organizações têm atividades presenciais.

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Julio Vasconcellos, managing partner do Atlantico, diz que a pesquisa mostra uma tendência que deve ser vista nos próximos anos. "O trabalho remoto agrada tanto as empresas quanto os empregados", comenta. Apenas 4% dos entrevistados dizem não ter trabalhado remotamente durante a pandemia. A maioria afirma que precisa estar presencialmente apenas em reuniões externas e conferências (40%) ou que vai ao escritório somente alguns dias por mês (22%).

A pesquisa mostra que 86% dos executivos acreditam que suas equipes continuam tão inovadoras no home office quanto o eram no formato presencial. Além disso, 79% avaliam que a produtividade continua no mesmo nível de antes do trabalho remoto.

Com a pandemia, companhias da América Latina passaram a contratar globalmente: 39% já têm profissionais de fora da cidade ou do país em que estão situadas e 45% perderam trabalhadores para empresas de outros países, dentro e fora da região. Além disso, 35% dos ex-funcionários das organizações participantes da pesquisa conseguiram trabalho no exterior.

As companhias foram questionadas sobre as atividades dos empregados que trabalham remotamente. Entre elas, 33% acreditam que seus funcionários não têm atividades paralelas, 30% não sabem, 29% que os profissionais exercem atividades extras em outros períodos e 8% acreditam que eles fazem dois trabalhos concomitantemente.