5 profissões tech de 2025 que mal existiam há 10 anos
Por Marcelo Fischer Salvatico |

Há 10 anos os smartphones ainda disputavam seu espaço com tablets, a computação em nuvem dava seus primeiros passos no ambiente corporativo e inteligência artificial (IA), como vemos hoje com os chatbots, parecia ficção científica.
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O mercado de tecnologia evoluiu de forma exponencial, ainda mais após a pandemia, que acelerou processos que pareciam que levariam anos para acontecer.
E com isso, profissões que em 2015 pareciam não ter um futuro promissor, hoje estão entre as mais procuradas por recrutadores.
5 profissões promissoras em tecnologia
Confira abaixo cinco profissões que não existiam em 2015 ou que tinham uma demanda muito inferior à atual.
- Analista de Cibersegurança
- Cientista de Dados
- Engenheiro de Machine Learning
- Arquiteto de Nuvem
- Desenvolvedor de Aplicativos
Analista de Cibersegurança
Em 2015, a segurança digital era secundária para muitas empresas. Os ataques eram esporádicos, e as soluções, básicas. Hoje temos o trabalho remoto em alta, e-commerces na rotina das pessoas e serviços digitais quase que essenciais.
Nesta última década, os ataques cibernéticos se modernizaram, e as soluções e investimento tiveram de correr atrás. Principalmente com a popularização da IA.
E quem se deu bem nessa história foram os profissionais de cibersegurança. De acordo com o Bureau of Labor and Statistics, a área de analistas de segurança da informação deve crescer 32% até 2032.
Estes profissionais abrangem desde inteligência de ameaças à segurança de redes e aplicações, exigindo conhecimento técnico aprofundado em sistemas de TI.
A profissão, que hoje garante que empresas de todos os tamanhos consigam operar com mais tranquilidade, praticamente não existia como especialização há 10 anos.
Cientista de Dados
Embora o tratamento de grande volume de dados, a Big Data, já existisse em 2015, o cientista de dados ganhou um escopo muito maior com novas tecnologias e com as empresas coletando, e gerando, cada vez mais dados.
Esses profissionais ajudam a transformar dados brutos, como números, textos, imagens, registros de sistemas, etc., em informações úteis para resolver problemas ou para pesquisa.
Hoje, com IA adentrando cada vez mais o ambiente corporativo, eles se tornam ainda mais essenciais. O cientista de dados é peça-chave para treinar modelos de machine learning e para validar e integrar modelos de IA aos negócios.
Engenheiro de Machine Learning
E falando em Machine Learning, o crescimento da IA criou uma enorme demanda em torno destes profissionais. Eles são responsáveis por desenvolver, gerenciar e integrar estas tecnologias aos processos das companhias.
Em 2015, o machine learning se voltava mais ao campo da pesquisa acadêmica, e praticamente não se via o termo “engenheiro de machine learning” em vagas de emprego.
Hoje, é essencial nas empresas. Com uma grande quantidade de dados, muitas vezes tratados pelos cientistas de dados, estes engenheiros podem criar programas de software autônomos capazes de desenvolver algoritmos que fazem previsões valiosíssimas para o ambiente corporativo.
Arquiteto de Nuvem
Uma estimativa da Canalys, empresa que analisa o mercado de tecnologia, afirma que os gastos com nuvem ultrapassaram os US$ 140 bilhões no último ano. Assim, o setor se mostra com uma alta demanda no mercado.
Uma década atrás, a computação em nuvem era novidade na maioria das empresas, principalmente as menores.
Hoje, arquitetos de nuvem são essenciais. Responsáveis por planejar, projetar e manter sistemas de computação em nuvem, eles podem migrar dados de sistemas existentes para aplicações baseadas em nuvem, e treinam continuamente tecnologias do tipo mais recentes.
A demanda é também reflexo da mudança acelerada para plataformas de nuvem, de empresas como AWS, Google Cloud e Oracle. A empresa que hoje não tem seus servidores na nuvem, está anos atrás das que se modernizaram na tecnologia.
Desenvolvedor de aplicativos
A profissão do desenvolvedor de aplicativos não é nova, e já existia em 2015. Mas, a especialização atual em aplicações específicas se tornou um fenômeno na última década.
À medida que as organizações tentam acompanhar tendências tecnológicas atualizando seus softwares e capacidades de e-commerce, por exemplo, os profissionais com habilidades de codificação e desenvolvimento de software se tornaram altamente procurados.
Era mais comum que um desenvolvedor fosse generalista, e tivesse conhecimento abrangente mas não tão específico. Hoje, existem especialistas para aplicações móveis, web progressivas, realidade virtual, Internet das Coisas e muitas outras áreas que não ou mal existiam em 2015.
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