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200 engenheiras da Google marcam protesto contra má conduta sexual na empresa

Por| 30 de Outubro de 2018 às 11h44

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Mais de 200 engenheiras da Google estão planejando uma manifestação no estilo "Marcha das Mulheres" no dia 1° de novembro como forma de protesto contra Andy Rubin, além de outros funcionários que estariam sendo protegidos pela empresa após acusações de má conduta sexual.

A Google pediu desculpas pelo ocorrido, tentando acalmar as protestantes afirmando que 50 pessoas já foram demitidas por mau comportamento. De acordo com as mulheres que trabalham na empresa, isso não é suficiente, já que foi identificado um padrão de homens não sendo punidos por má conduta ou ainda ganhando um "paraquedas de ouro" quando são obrigados a sair. Rubin deixou a empresa em 2014, mas saiu com um acordo de US$ 90 milhões pois a Google não quis demiti-lo.

O acusado defendeu-se das acusações dizendo que tudo não passa de uma campanha de difamação de sua imagem. Uma das mais graves revela que ele teria forçado uma funcionária que estava namorando a fazer sexo oral nele quando ela disse que queria deixar o relacionamento.

O protesto deve pressionar a Google a fornecer respostas mais efetivas em relação às denúncias de assédio sexual, mostrando ainda que as empresas de tecnologia precisam deixar de ser relutantes em tomar decisões de punição sem precisar que o caso chegue à mídia para que uma providência seja tomada.

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Fonte: Endgaget