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Terra em perigo! Emergência climática global é declarada por cientistas

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NASA
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Se havia alguma dúvida de que a situação ambiental do planeta estava complicada, agora é certeza! Nesta terça-feira (5), um estudo trouxe à tona que mais de 11 mil cientistas de 153 países ao redor do mundo se juntaram para declarar que estamos realmente vivendo uma emergência climática. O estudo foi realizado com base em fatores como o aquecimento global, crescimento populacional, consumo de carne, consumo de energia e perdas econômicas anuais geradas por eventos climáticos extremos. Além disso, existe um consenso entre cientistas de que a queima de combustíveis fósseis e a condução de carros movidos a combustíveis fósseis estão prejudicando gravemente o meio ambiente, tal como as emissões de gases de efeito estufa, que continuam em níveis alarmantes.

"Apesar dos 40 anos de grandes negociações globais, geralmente conduzimos os negócios como de costume e não estamos conseguindo lidar com essa crise", disse William Ripple , professor de ecologia da Universidade Estadual do Oregon. "A mudança climática chegou e está se acelerando mais rapidamente do que muitos cientistas esperavam".

Por outro lado, Thomas Newsome, pesquisador da Universidade de Sydney, declarou: “Embora as coisas estejam ruins, nem tudo é desesperador. Podemos tomar medidas para resolver a emergência climática”. O estudo aponta as áreas nas quais a humanidade deve tomar medidas imediatas para diminuir os efeitos de um planeta em aquecimento: energia (implementar práticas de conservação massivas, substituir combustíveis fósseis por fontes renováveis ​​limpas, deixar os estoques restantes de combustíveis fósseis no solo); natureza (proteger ecossistemas como florestas e manguezais); consumo (consumir mais plantas e seus derivados e menos produtos de origem animal, reduzir o desperdício de alimentos); economia (converter a dependência da economia de combustíveis de carbono para lidar com a dependência humana da biosfera) e população (estabilizar a população global, que está aumentando em mais de 200 mil pessoas por dia, usando abordagens que garantem justiça social e econômica).

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"Mitigar e adaptar-se às mudanças climática, ao mesmo tempo que honra a diversidade de seres humanos, implica grandes transformações nas formas como nossa sociedade global funciona e interage com os ecossistemas naturais. Somos encorajados por uma recente onda de preocupação. Órgãos governamentais estão fazendo declarações de emergência climática", consta no estudo. "As ações judiciais de ecocídio [destruição em larga escala do meio ambiente] estão em andamento nos tribunais. Os movimentos de cidadãos de base estão exigindo mudanças, e muitos países, estados e províncias, cidades e empresas estão respondendo", os cientistas completam.

Investimentos do Google

Tendo essa situação emergencial em mente, nesta terça (5) a diretora de sustentabilidade do Google, Kate Brandt, anunciou um novo programa para ajudar e incentivar startups que trabalham com produtos de sustentabilidade. O Google está procurando de 8 a 10 startups da Europa, Oriente Médio e África para participar de um programa de aceleração de seis meses no início de 2020. As solicitações para o primeiro grupo serão abertas em breve e o Google planeja organizar um segundo grupo mais tarde no mesmo ano.

O Google julgará as startups com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, incluindo pobreza, desigualdade, clima, degradação ambiental, prosperidade e paz e justiça, diz Brandt.

Fonte: EurekAlert, Business Insider