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Quarentena forçada na China diminui drasticamente a poluição do país

Por| 02 de Março de 2020 às 19h20

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Pixabay
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Desde o começo de janeiro, a epidemia de COVID-2019 (conhecido popularmente como coronavírus) mantém diversas regiões da China em um estado de quarentena — principalmente na província de Hubei, de onde surgiram os primeiros casos do vírus. Com os cidadãos obrigados a ficar trancados em suas casas, houve uma queda drástica na produção industrial e no uso de veículos com combustíveis fósseis no país, o que por sua vez reduziu consideravelmente a emissão de CO2 e de outros gases poluentes na atmosfera.

E essa diminuição é bastante aparente com as últimas imagens de satélite divulgadas pela NASA. Nelas, a agência espacial compara o nível de poluição nos céus da província de Hubei em fevereiro do ano passado e fevereiro deste ano, deixando claro como a ordem de quarentena teve um impacto positivo nas emissões de poluentes pelo país.

Em outra comparação divulgada pela agência, vemos o período entre 1 de janeiro e 25 de fevereiro na província de Hubei, com as emissões do ano passado diminuindo durante a semana de comemorações do Ano Novo chinês e tornando a aumentar assim que o período de festas termina, enquanto este ano os níveis de poluição continuam continuamente a cair, até atingirem os menores índices das últimas décadas.

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De acordo com Fei Liu, pesquisadora de qualidade do ar no Centro de Voos Espaciais Goddard da NASA, esta é a primeira vez que um evento específico causa uma redução tão drástica das emissões de poluentes na atmosfera em uma área tão ampla. Ela afirma que outro evento que também proporcionou uma grande queda na poluição foi a recessão econômica de 2008, mas de modo muito mais lento e gradual. Ironicamente, isto faz com que a epidemia do COVID-2019 seja o evento que, nas últimas décadas, teve o maior impacto positivo na luta contra o aquecimento global.

Fonte: NASA