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Mosassauro | Pesquisadores encontram vértebra da criatura que pode ter 9 metros

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Flickr/Richard Poppelaars
Flickr/Richard Poppelaars

Pesquisadores encontraram em um rio no Mississipi, Estados Unidos, uma espinha dorsal gigante que pertence a um mosassauro, ou “dragão marinho” como é conhecido, que pode ter cerca de nove metros de comprimento. A descoberta foi feita no dia 15 de abril durante um mapeamento realizado por cientistas da região. 

Os mosassauros da espécie Mosasaurus hoffmanni viveram nos oceanos no final do período Cretáceo, entre 145 e 66 milhões de anos atrás, época em que os dinossauros dominavam a Terra. Análises dos cientistas dão conta de que esses dragões marinhos faziam parte de um grupo de répteis.

Em entrevista ao site Live Science, James Starnes, geólogo do Departamento de Qualidade Ambiental do Mississipi e cientista que avistou o fóssil, disse que ficou extremamente surpreso com o tamanho da espinha do animal (foto abaixo). 

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“Eu soube imediatamente o que era, mas fiquei completamente impressionado com o seu tamanho. A sensação que se tem ao encontrar um fóssil, mesmo como profissional, nunca passa. Mas quando se encontra algo que nunca se viu antes, a euforia pode ser avassaladora”, ressaltou o cientista. 

Grande predador marinho

O Mosasaurus hoffmanni era considerado um predador no topo da cadeia alimentar marinha, e estudos conduzidos por especialistas apontam que, com seus dentes em formato de cone, comiam peixes, tubarões e aves marinhas. Já foram encontrados, inclusive, restos de outro mosassauro no estômago de um espécime do dragão do mar

Comparações entre a vértebra do novo fóssil e materiais identificados anteriormente sugerem que a descoberta de Starnes é maior do que qualquer outro mosassauro já encontrado no estado do Mississipi.

A extinção dos M. hoffmanni aconteceu junto com a dos dinossauros não aviários, após o asteroide Chicxulub atingir a Terra, há 66 milhões de anos. O evento geológico fez com que os ecossistemas marinhos entrassem em colapso, colocando um fim no seu ciclo.

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Fonte: Live Science