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Emissões de carbono devem reduzir em 4% neste ano devido à pandemia, diz site

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Emissões de carbono devem reduzir em 4% neste ano devido à pandemia, diz site
Emissões de carbono devem reduzir em 4% neste ano devido à pandemia, diz site

O mundo inteiro parou para tentar conter a propagação do novo coronavírus, tendo como consequência uma estagnação da economia. Sem querer, essa medida dos tempos em que estamos vivendo resultou em um experimento sobre o impacto das emissões de carbono no planeta.

De acordo com uma estimativa do CarbonBrief, site britânico que faz a cobertura de temas climáticos, as emissões globais de carbono devem reduzir em 4% neste ano. A análise foi feita com base em dados que representam cerca de três quartos das emissões globais. Se as expectativas estiverem corretas, será o maior declínio anual do que qualquer recessão econômica pudesse causar, como aponta Simon Evans, editor do site.

Esses resultados acabam comprovando o quão desafiador seria para o mundo reduzir as emissões de carbono na atmosfera de forma rápida, e também traz em questão o quão profundas deveriam ser essas medidas para conseguir combater de vez o aquecimento global. Exemplificando, para prevenir o aquecimento de 1,5 grau, o mundo inteiro precisaria cortar as emissões em até 6% todos os anos durante a próxima década.

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O site aponta que, mesmo após o fechamento de parte da economia por meses, o que vem sendo feito atualmente, as nações podem não conseguir reduzir a poluição climática neste ano como parte da meta de prevenir que o aquecimento chegue a níveis alarmantes. Além disso, quando a economia começar a voltar ao normal, há grandes chances de que as emissões também voltem rapidamente, como já aconteceu em cenários anteriores. A China, por exemplo, já está praticamente voltando a ser o que era nesse quesito.

A estimativa de 4% citada pela CarbonBrief é baseada em dados limitados, portanto o número pode mudar de acordo com como a pandemia vai se desenrolar nos próximos meses, e também de como a economia vai reagir a isso.

Fonte: Technology Review via Carbon Brief