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Dinossauros podem ter sido envenenados antes de asteroide impactar a Terra

Por| 20 de Dezembro de 2019 às 15h45

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national geographic
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Tudo leva a crer que os dinossauros foram extintos da superfície da Terra há 66 milhões de anos, devido ao impacto de um asteroide do tamanho de uma cidade, que teria atingido o Golfo do México com um impacto equivalente a 10 bilhões de bombas atômicas da Segunda Guerra Mundial. Contudo, um estudo publicado nesta semana na revista Nature Communications indica que os animais gigantes podem ter sido envenenados antes do impacto devastador.

Segundo o levantamento, isso pode ter acontecido por meio do mercúrio, com base na análise de fósseis de moluscos marinhos. Enquanto fontes naturais de mercúrio geradas por seres humanos incluem usinas a carvão e minas de ouro, as maiores são os vulcões, que foram o foco dos pesquisadores da Universidade de Michigan.

Erupções vulcânicas maciças na Índia — conhecidas como erupções do Deccan Traps, que duraram quase um milhão de anos — teriam contribuído para o rápido aquecimento do oceano e para os níveis elevados de mercúrio tóxico em todo o mundo no final da era os dinossauros. Quando os pesquisadores compararam os níveis de mercúrio dos fósseis com os coletados em um local atual de poluição industrial no Vale de Shenandoah, entre a Virgínia e a Virgínia Ocidental, nos Estados Unidos, os níveis eram aproximadamente equivalentes.

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Descoberta pode ajudar novos estudos

"Pela primeira vez, podemos fornecer informações sobre os diferentes impactos climáticos e ambientais do vulcanismo da Deccan Traps analisando um único material. Foi incrivelmente surpreendente ver que exatamente as mesmas amostras em que as temperaturas marinhas mostraram um sinal de aquecimento abrupto também exibiram as maiores concentrações de mercúrio, e que essas concentrações eram de magnitude semelhante a um local de significativa contaminação industrial moderna por mercúrio", disse o principal autor do estudo, Kyle Meyer.

Os cientistas disseram que as anomalias do mercúrio foram documentadas em sedimentos, mas nunca em conchas. Portanto, a nova técnica pode ajudar a aprofundar o estudo de extinções em massa e agitações climáticas no registro geológico.

Fonte: CNET