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Ciclone bomba vai ou não atingir Sul e Sudeste neste fim de semana?

Por| 01 de Abril de 2023 às 08h30

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NOAA/CIRA
NOAA/CIRA

Polêmica na previsão do tempo! Ontem, algumas empresas de meteorologia soltaram o alerta de que um ciclone bomba poderia afetar o Rio Grande do Sul, São Paulo e até mesmo o Rio de Janeiro neste fim de semana. A notícia percorreu os quatro cantos da internet e deixou muita gente preocupada, mas neste sábado (1º) há meteorologistas contestando aquela previsão.

E agora, moradores dessas regiões devem ou não se preocupar? Afinal, um ciclone bomba atingindo a terra firme é sempre um perigo. Basta lembrar de 2020, quando um ciclone bomba gerou ventos de 120 km/h nos três estados do sul do Brasil e causou muito prejuízo, além de quatro mortes.

O Canaltech investigou tal previsão mais a fundo, contando com modelos climáticos atualizados nesta manhã e que já estão sendo divulgados por meteorologistas em tom de "calma, não é bem assim". 

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Vai ter ciclone bomba neste fim de semana?

A resposta é "sim" e "não" ao mesmo tempo. Sim, está confirmado que um ciclone extratropical formado no Atlântico Sul está mesmo preenchendo os requisitos para ser categorizado como ciclone bomba. Mas não, não parece haver motivo para desespero, já que modelos atualizados neste sábado indicam — com alto grau de confiabilidade — que esse "monstro" não vai atingir nenhuma porção de terra, permanecendo ali no mar mesmo.

No momento, o ciclone está relativamente afastado da costa, entre o litoral do Uruguai e do Rio Grande do Sul. Ainda assim, a ocorrência dessa bomba meteorológica nos arredores do sul e sudeste brasileiro vai causar alguns efeitos entre este sábado e domingo.

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Que efeitos serão esses? Tudo começa com ventos muito fortes sobre o oceano, deixando o mar ali mais agitado. A consequência disso é a incidência de ondas mais elevadas no litoral sul, provocando ressacas que devem atingir a região costeira de São Paulo e algumas áreas do Rio de Janeiro.

Mas não há por que temer pela própria vida desta vez, já que o centro da tempestade não vai sair do mar — diferentemente do ciclone bomba de 2020, que atingiu diretamente a terra e causou ventos para lá de intensos, deixando um rastro de destruição pelo caminho.

Fonte: Clima ao Vivo, Climatempo (1, 2), MetSul (1, 2)