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WhatsApp derruba 256 contas por desinformação eleitoral

Por| 28 de Outubro de 2020 às 19h00

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WhatsApp derruba 256 contas por desinformação eleitoral
WhatsApp derruba 256 contas por desinformação eleitoral
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Nesta quarta-feira (28), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o WhatsApp anunciaram os resultados preliminares da plataforma de denúncia de contas suspeitas de disparos de mensagens em massa. Os números foram obtidos a partir do Programa de Enfrentamento à Desinformação, espaço de denúncias criado a partir de uma parceria feitas entre o TSE e o serviço de mensagens. O objetivo é para combater a viralidade e as notícias falsas nas Eleições 2020 no Brasil, cujo pleito ocorre em 15 de novembro.

Segundo dados anunciados pelas duas entidades, o WhatsApp baniu 35% das contas válidas enviadas pelo TSE e que estavam sob suspeita de propagar desinformação, violando os termos de serviço do mensageiro, em um total de 256 perfis. Além disso, do total de contas banidas, mais de 80% foram derrubadas de forma proativa e automática pelo sistema de integridade do WhatsApp, antes mesmo de serem reportadas.

O WhatsApp integra o Programa de Enfrentamento à Desinformação, com foco nas eleições municipais 2020, desde outubro do ano passado.

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Análise

O período analisado foi entre 27 de setembro a 26 de outubro. O canal do TSE recebeu 1037 denúncias, sendo 17 descartadas por não estarem relacionadas às eleições. Os dados foram enviados ao WhatsApp para verificação se as contas indicadas violaram seus Termos de Serviço.

Após uma primeira etapa de revisão, o WhatsApp identificou números duplicados e inválidos (sem uma conta válida do messenger atrelada). Feita essa primeira verificação, restaram 720 contas válidas. Deste total, 256 foram banidas por violação de seus Termos de Serviço, ou seja o número que corresponde a mais de 35% das contas válidas enviadas pelo TSE.

Para a secretária-geral da Presidência do TSE, Aline Osorio, os resultados iniciais indicam a eficácia da parceria. "O resultado preliminar mostra que o canal para denunciar suspeitas de disparo em massa tem sido efetivo. Aos eleitores, o TSE pede que usem o canal de denúncias sempre que receberem mensagens suspeitas, de cunho eleitoral, de modo a contribuir para uma eleição limpa e justa", afirmou ela. "Aos partidos e candidatos, o tribunal alerta: disparo em massa é ilegal e pode ser punido."

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Além do canal de denúncias, a parceria entre o TSE e WhatsApp também inclui outros três pontos: a criação do “Tira-dúvidas no WhatsApp” - um chatbot para facilitar o acesso dos eleitores a informações relevantes sobre as eleições, a realização de cursos de capacitação para servidores dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) sobre como combater a desinformação nas plataformas digitais, e a disponibilização de um pacote de figurinhas para incentivar o engajamento dos eleitores no processo eleitoral.

“Gostaria de reforçar a importância dessa plataforma de denúncia, fruto da parceria entre TSE e WhatsApp, que permite que qualquer pessoa aponte contas suspeitas de disparo em massa", ressalta Dario Durigan, diretor de Políticas Públicas do WhatsApp no Facebook Brasil. "Assim, além da denúncia dentro do próprio aplicativo é possível enviá-la ao TSE. Essa aliança já vem mostrando resultados positivos para o pleito brasileiro".

Como usar a plataforma de denúncias

O formulário de denúncia faz parte de uma série de medidas anunciadas pela Justiça Eleitoral para combater o que chama de “comportamentos inautênticos” relacionado às eleições na internet, em especial nas redes sociais. Um exemplo que costuma ser dado é o uso de robôs e contas falsas para promover artificialmente campanhas de ódio contra candidatos e instituições.

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Ao acessar o formulário, o usuário preenche informações como nome, e-mail, telefone, data de recebimento da mensagem e a origem da mesma. A seguir, é preciso responder se mensagem se refere a eleições, Justiça Eleitoral, TSE, partido ou candidato. Feito isso, o usuário precisa justificar por que o conteúdo parece suspeito. Feito isso, basta inserir mais algumas informações acerca do material e enviar ao TSE.