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Empresas encaram lei de proteção de dados como oportunidade para rever políticas

Por| 18 de Maio de 2018 às 17h32

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Empresas encaram lei de proteção de dados como oportunidade para rever políticas
Empresas encaram lei de proteção de dados como oportunidade para rever políticas
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A IBM Business Value (IBV) entrevistou 1.500 líderes de negócios de diversos países, inclusive o Brasil, sobre o Regulamento Geral de Proteção de Dados, GDPR na sigla em inglês. Promulgada pela União Europeia, a legislação entrará em vigor na próxima semana e diversas empresas já adequaram suas políticas internas ao que a lei demanda.

Uma das conclusões alcançadas pelo estudo da IBV foi que quase 60% das empresas entrevistadas encaram a GDPR como uma oportunidade de rever suas políticas de segurança de dados e melhorar as ações visando a proteção da privacidade de seus clientes, criando novos modelos de negócios. 84% dos líderes acreditam que seguir à risca o que exige a GDPR resultará em um diferencial positivo para a empresa aos olhos do público; enquanto 76% deles afirmam que a legislação permitirá relações mais confiáveis com as empresas detentoras de dados. Entretanto, apenas 36% dos entrevistados acreditam que conseguirão se adequar às novas regras até o prazo final de 25 de maio, quando a GDPR entra em vigor.

Outra descoberta interessante do estudo é que a GDPR está levando as empresas a questionarem o que realmente é relevante para seus modelos de negócios e políticas de coletas de dados. 80% das companhias entrevistadas afirmaram que estão reduzindo a quantidade de informações pessoais de usuários que elas mantém; enquanto 78% reduziram as equipes que têm acesso aos dados e 70% afirmaram descartar dados que não são mais necessários.

Um outro estudo, também encomendado pela IBM, envolveu 10 mil consumidores e concluiu que apenas 20% dos internautas estadunidenses têm confiança nas políticas de privacidade das organizações que detém seus dados.

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Menos da metade dos entrevistados disseram estar preparados para os desafios que as mudanças propostas pela GDPR propõem. Além da descoberta de dados e dos princípios de processamento de dados, uma das áreas mais elencadas como dignas da preocupação dos líderes corporativos é o tratamento da transferência de dados entre as fronteiras, além da obtenção do consentimento dos usuários.

Embora a GDPR exija que as empresas relatem violações da privacidade de dados em até 72 horas, o estudo da IBV concluiu que apenas 31% das empresas reexaminaram ou modificaram seus planos de resposta a incidentes para cumprir a exigência.