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Procuradoria Geral dos EUA abrirá nova investigação antitruste contra a Google

Por| 03 de Setembro de 2019 às 20h00

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A Google pode se ver no banco dos réus em uma nova investigação baseada em legislações antitruste, movida a partir da semana que vem pela Procuradoria Geral dos Estados Unidos. Os advogados responsáveis, que atuam em favor tanto do Partido Republicano como do Partido Democrata, devem formalizar o anúncio nos próximos dias.

A argumentação do governo para abrir nova investigação é a de que há um consenso geral de que as empresas de tecnologia adquiriram “poder demais” sobre seus usuários. Hoje, segundo a percepção dos acusadores, apenas algumas companhias controlam o mercado global do setor, nomeando especificamente Google, Facebook, Amazon, Apple. Executivos destas quatro marcas já foram interrogados por comissões recentes no congresso estadunidense.

A própria Google já passou por esses mares tempestuosos no passado: em 2013, a empresa acatou termos de um acordo proposto após investigação da Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) e, antes disso, a União Europeia buscava formas de levá-la à justiça no Velho Continente.

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Em comunicado emitido à imprensa, o porta-voz da Google, Jose Castaneda, disse que a empresa se encontrará à disposição dos reguladores e advogados para sanar quaisquer dúvidas: “Os serviços da Google auxiliam pessoas todos os dias, criando mais escolhas para os consumidores e apoiando milhares de empregos e pequenos negócios por todo o país. Nós continuaremos a trabalhar de forma construtiva com os reguladores, incluindo os promotores de justiça, para responder às indagações sobre nossos negócios bem como a dinâmica do mercado de tecnologia”.

Apesar dos pesares, ainda não está claro se essa é uma repetição das situações anteriores ou algum fato novo à mesa. Por um lado, os investigadores podem também incluir na investigação as outras empresas; por outro, pode ser algo direcionado especificamente à Google. De uma forma ou de outra, motivos ainda não foram revelados.

Fonte: Washington Post