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Homem atira em jogadores de Pokémon GO por achar que eles eram ladrões

Por| 20 de Julho de 2016 às 09h42

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Divulgação
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Pokémon GO

Tudo aconteceu na cidade norte-americana de Orlando, na Flórida, quando dois adolescentes estavam procurando um monstrinho e entraram em uma propriedade na tentativa de capturar a criatura. No entanto, enquanto os jovens estavam envolvidos na brincadeira, o dono da casa não viu a mesma graça e, não sabendo que se tratava de um game para smartphones, achou que a dupla era de assaltantes e atirou contra eles. Por sorte, ninguém acabou ferido na confusão, ainda que o episódio tenha virado caso de polícia.

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De acordo com o departamento policial da região, o dono da casa — um homem de 37 anos cujo nome não foi revelado — ficou em estado de alerta quando viu um carro suspeito passar pela vizinhança por volta da 1h30 da madrugada. Mais do que isso, ele ouviu uma das pessoas dentro do veículo dizer algo como “Pegou alguma coisa?”, o que fez com que ele acreditasse que a dupla fossem ladrões prontos para invadir sua residência. Foi quando ele decidiu fazer alguma coisa para evitar o suposto crime: correu até a frente do veículo e apontou sua arma, dizendo que eles não teriam nada ali. E, quando o carro acelerou, ele disparou como uma espécie de alerta para que não voltassem mais.

Cuidado por onde anda: ao invés de um Pokémon, você pode encontrar alguém que o confunda com um ladrão

Na manhã seguinte, a dupla de adolescentes teve de explicar aos seus pais o que aconteceu para que o carro da família amanhecesse com marcas de tiro. Os garotos pegaram o automóvel em busca de dois Pokémon que haviam aparecido na região. E, nessa busca por um Marowak e por um Tauros, eles quase acabaram levando um tiro. Isso porque o estado da Flórida se mantém bastante conservador em relação ao porte de armas por seus cidadãos, principalmente se for para proteger sua propriedade. Assim, por mais inocente que tenha sido a intenção dos adolescentes, o atirador não seria considerado culpado caso tivesse acertado o disparo.

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Isso apenas reforça o cuidado que Pokémon GO exige. O aplicativo alerta para que as pessoas fiquem atentas ao ambiente à sua volta, mas foca apenas na ideia de obstáculos e coisas do tipo — como no caso dos jogadores que caíram de um desfiladeiro enquanto jogavam —, mas não fala nada sobre questão de propriedade privada e outros lugares que são perigosos por razões mais humanas. E isso vale até mesmo para o Brasil, onde algumas regiões não são nada recomendadas para quem quer treinar um Pokémon.

Fonte: Orlando Sentinel, Polygon