Review | PureVPN te dá a privacidade que você precisa com extras interessantes

Por Redação | 11 de Abril de 2019 às 15h00

Link copiado!

PUBLIEDITORIAL
Review | PureVPN te dá a privacidade que você precisa com extras interessantes
Review | PureVPN te dá a privacidade que você precisa com extras interessantes

Você sabe o que é uma VPN? Provavelmente, se chegou até este review, ou está procurando por um serviço bacana para navegar despreocupadamente ou o tema te aguçou a curiosidade. VPN é a sigla para Virtual Private Network, ou Rede Virtual Privada. Esse tipo de rede existe para que as pessoas possam navegar pela web sem deixar rastros, enquanto protegem seus dados de programas maliciosos ou de cibercriminosos. Em outras palavras, ela deixa o usuário fora da rede pública de internet, pavimentando o caminho para um lugar "só dele".

A principal premissa de uma VPN é a criptografia de dados e o anonimato. Com ela, é possível ter toda a comunicação que rola na internet protegida, o que é ideal para quem se conecta em redes sem fio de aeroportos ou cafés, por exemplo. Outra boa funcionalidade de uma VPN é possibilitar acesso a redes locais sem presença física. Tudo com muita criptografia envolvida para garantir sua privacidade. Em uma era onde vazamento de dados vem constantemente à tona, ter uma VPN instalada vai muito além do que simplesmente esconder o IP.

Hoje nós vamos analisar um famoso serviço de rede privada da atualidade: a PureVPN. Então se você está buscando entender mais sobre o assunto e, de quebra, conhecer um bom serviço, pode entrar que a casa é sua.

O que a PureVPN faz

Se você busca por um serviço de VPN com um leque de opções para navegar e transferir dados pela web, vai ficar feliz com as características da PureVPN. Decidimos iniciar o review com uma apresentação do serviço, para depois mostrar como ele se desempenhou nos nossos testes e qual a conclusão do Canaltech perante a experiência.

A PureVPN está no mercado há mais de 10 anos e conta com uma rede generosa de servidores. São mais de 2.000 servers em mais de 140 países a fim de te garantir tranquilidade e acesso a praticamente qualquer domínio do mundo. Como o serviço é pago, você não tem limite de banda e trafega o quanto quiser, quando quiser. Segundo os desenvolvedores da PureVPN, a velocidade de navegação é pouco influenciada pelos "túneis" — assim chamados os caminhos gerados pelos servidores de uma VPN entre seu computador, o servidor contratado e a internet.

Fora isso, há um cardápio interessante: suporte a torrents, proteção contra vazamento de DNS e IPv6, vários protocolos para você escolher, suporte a até cinco dispositivos (você pode usar no notebook, no desktop, no celular etc.) e algo que nos chamou a atenção: o "split tunneling", ou encapsulamento dividido. Essa função consiste basicamente em deixar o usuário escolher qual parte de seu tráfego dos aplicativos em uso vai pela VPN e qual vai pelo provedor de internet. Fora isso, outro extra bacana é a possibilidade de criar um hotspot da própria VPN no seu notebook, por exemplo, e fazer tethering dele para outros dispositivos.

O serviço funciona em vários sistemas operacionais, incluindo Windows, Mac, Linux, Android e iOS (com extensões para o Chrome e o Firefox), além de set-top boxes e dongles como AppleTV e Roku, AndroidTV, roteadores e mais. Usamos o macOS e o iOS nos nossos testes.

Download e Interface

Baixar e instalar o app da PureVPN é facinho. Basta acessar o site oficial, escolher o sistema operacional e mandar brasa no download. A instalação é bem rápida, também. É só seguir o passo a passo e entrar com suas credenciais — adquiridas no momento da compra (falaremos dos planos e preços mais adiante neste review) — ou criar um login/senha logo ali. Feito todo o processo, as portas da VPN se abrem e você começa a entender melhor como o serviço funciona.

Logo de início, a PureVPN vai te "perguntar" o que você quer fazer na internet, como uma maneira de customizar a rede privada para download, streaming de vídeo ou música, compartilhamento de arquivos p2p, navegação trivial, acesso remoto etc. Em um primeiro momento, você pode escolher o que acha que casa mais com seu uso, mas isso pode ser alterado sempre que você quiser (é necessário desconectar da VPN para alterar isso), para deixar sua experiência personalizada.

O cliente da PureVPN mostra as configurações do app e um painel de preferências. Primeiro, você precisa escolher o seu objetivo com a VPN (streaming, liberdade na rede, segurança e privacidade, compartilhamento de arquivos ou IP dedicado) e, depois, se conectar. Você vai selecionar a VPN desejada de acordo com a localização do servidor (pela lista), como de praxe.

O app também traz uma vasta lista de opções, das quais falaremos no decorrer deste review. A interface no macOS é bem intuitiva, aliás. Não sentimos dificuldades de navegação durante o uso do aplicativo.

No iOS

O aplicativo da PureVPN no iOS é bem mais simpático que o desenvolvido para desktop, mas tem menos configurações. Pudera, o iPhone, por si, já tem um sistema mais engessado, por assim dizer, e por isso o app é até bastante simples.

Let the games begin!

Pronto, VPN ativada e é hora de navegar sem deixar rastros. Assim que você abrir o app e tentar se conectar à VPN, terá de escolher uma das cinco opções disponíveis:

  • Stream (para streaming em geral)
  • Internet Freedom (liberdade na web)
  • Security/Privacy (segurança/privacidade)
  • File Sharing (compartilhamento e arquivos)
  • Dedicated IP (IP dedicado/fixo)

Nossa intuição nos guiou ao mais comum: a opção Internet Freedom. Mas sentimos falta de um menu mais completo, explicando a diferença entre os modos. Afinal, podemos ter um cenário de usuários iniciantes em VPN aqui, e outra: se você pode personalizar sua VPN por tipo de navegação, isso deve impactar diretamente a velocidade de sua navegação, certo?

Durante nossos testes, isso foi confirmado, e sentimos na pele a diferença. Por exemplo: a opção Internet Freedom nos deixou navegar com IP oculto e com mais fluidez, enquanto a opção File Sharing decaiu consideravelmente em velocidade (o que não era esperado, afinal, precisamos de velocidade para upload e download de arquivos). Então é importante que o usuário escolha com consciência cada modo antes de usar a internet com a VPN.

Tão básica quanto parece ser é a diferença entre os modos em relação à otimização da sua banda. O modo Security/Privacy vai focar muito mais em anonimato e proteção do que em otimização para download e upload de arquivos, por exemplo. Se você quiser velocidade, o melhor modo, tecnicamente, é o de Streaming.

Depois de decidir qual modo é o melhor, chega a hora de escolher um local (país, cidade) no menu de servidores. Você pode tanto realizar a busca por nome ou usar o menu dropdown para escolher a localização do seu novo IP. O aplicativo te dá a opção de favoritar alguns.

Conectou, e agora?

Assim que a VPN estiver ativa, o app vai indicar, por meio de notificação, que agora você está conectado. No Mac, pela Menu Bar, há um ícone de atalho para a PureVPN (fora o ícone padrão do sistema, que você pode escolher nos Ajustes/Configurações do macOS) que mostra o status da sua conexão (o mesmo deve ocorrer no Windows, guardadas as devidas diferenças entre os sistemas). Para todos os efeitos, ainda temos o aplicativo em si e uma extensão para Chrome e Firefox (da qual não gostamos, aliás, quando testamos no Chrome; ela é incompleta e não permite alterar rapidamente o modo da VPN, por exemplo).

Mas há um negócio bacana na extensão: uma lista de sites favoritos que já vem com um monte deles (a maioria dos Estados Unidos) com atalho para clicar e acessar. Você pode editar esta lista.

Vale lembrar que a extensão fica ativa só no Chrome/Firefox. Todo o tráfego que rola pelos outros aplicativos vai passar direto.

Para deixar o usuário sempre ligado no que está rolando, as notificações informam se a VPN está ativa ou não. Tem que ache isso um porre, mas, particularmente, gostamos dos avisos durante o período de testes.

Precisamos falar sobre extras

As opções do app dão ao usuário um leque de opções, algumas até divertidas. Por exemplo: você pode definir trivialidades como abrir a VPN junto com o sistema ou com seu navegador favorito, como também optar por configs mais avançadas, como protocolos de rede diferentes (OpenVPN, TCP/UDP, PPTP, L2TP, SSTP e IKEV). O recomendado é setar a lista como Automática, caso você não entenda patavinas de rede e só queira mesmo curtir sua navegação numa boa.

Há ainda um Kill Switch caso o bicho pegue, ou seja, se a VPN cair do nada, você consegue fechar todos os apps conectados antes que haja troca de pacotes de dados. Além dele, a opção Port Forwarding te deixa acessar remotamente um dispositivo localizado em outra cidade ou país, como se você estivesse lá, usando um IP local.

Infelizmente, no Mac, a opção de hotspot para a VPN ainda não está disponível. Por enquanto, ela só funciona no Windows. O Split Tunneling (opção para você escolher quais aplicativos acessam a VPN e quais trabalham fora dela) também. Percebemos isso durante nossos testes e resolvemos entrar em contato com o suporte da PureVPN, que nos confirmou a informação e garantiu que ambas as funcionalidades estão a caminho do aplicativo para Mac. Aliás, a equipe é incrivelmente proativa e prestativa. Conversamos com dois agentes (Rachel, de vendas, e Angelo, de suporte técnico) muito educados e que nos esclareceram dúvidas importantes sobre a PureVPN.

Desempenho

Logo de cara, o que o usuário quer, além de proteção e anonimato, com uma VPN? Velocidade e desempenho de acordo com o preço pago pelo serviço, claro! E com a PureVPN nossos testes foram curiosos, para dizer o mínimo, mas esperados, para dizer o óbvio.

Inicialmente, optamos pelo modo Free Browsing e escolhemos a Bélgica como localização. Numa conexão sem fio de 60 Mbps, tivemos uma surpresa um tanto quanto desagradável. Com a VPN desativada, conseguimos uma taxa de download de 44,7 Mbps e 10 ms de ping no Wi-Fi navegando normalmente e usando o serviço SpeedTest.org. Foi ativarmos a VPN no modo Free Browsing para darmos de cara com uma queda de mais de 50% na velocidade e uma latência considerável de 253 ms no ping.


Free Browsing sem VPN:

Free Browsing com VPN:

Ok, culpa da localização do servidor, talvez? Ou do modo? Trocamos a opção para Stream e mantivemos o servidor belga. Uma nota: desconectar e reconectar a VPN para trocar de modo ou mudar de servidor te obriga a reiniciar o navegador. Isso ocorreu conosco enquanto usávamos o Safari e o Chrome no macOS. Ok, fechamos e abrimos o navegador e os resultados, agora, foram os seguintes, de acordo com o SpeedTest:

Stream sem VPN:

Stream com VPN:

Note que, aqui, não conseguimos uma aferição na taxa de upload. Isso provavelmente ocorre porque a PureVPN está setada no modo Stream, e o que interessa aqui é puramente download? Não parece ser esse o motivo, e sim talvez alguma coisa relacionada a cookies com o SpeedTest. Numa conexão de 60 Mbps, tivemos perda de desempenho de 75% com a VPN ligada no modo para streaming na Bélgica — no entanto, assistir a vídeos bloqueados por geolocalização fluiu perfeitamente.

De quebra, olha só: descobrimos a diferença entre o modo Stream e o Free Browsing.

Stream

Free Browsing

Enquanto o Stream prioriza por velocidades de transmissão (óbvio), acesso irrestrito e segurança, o Free Browsing utiliza criptografia acima de tudo, acesso irrestrito e privacidade.

Nota: enquanto realizávamos os testes nesse modo, percebemos que nosso roteador se desconectava toda hora e a internet caía. A saída foi tirar, nas configurações da VPN, o protocolo automático de conexão. Definimos o L2TP fixo e a coisa fluiu. Uma outra saída em casos de quedas constantes de conexão durante o uso de VPN é desmarcar a opção de gateway padrão em rede remota no seu computador. Afinal, sua rede original vai ser maquiada pela VPN.

Nosso próximo passo foi conectar no modo Security/Privacy, usando um servidor do Canadá, dessa vez. Foi o melhor resultado que tivemos até aqui, considerando tanto a latência quanto a velocidade do download. Veja os screenshots abaixo (sem e com VPN):

Security/Privacy sem VPN

Security/Privacy com VPN

Este modo de conexão prioriza por criptografia, privacidade e segurança. Não tem otimização para download ou upload.

No modo File Sharing (notamos que a lista de servidores mudou aqui e teve as opções reduzidas — é uma forma que os governos de alguns países têm para combater a pirataria), voltado a quem não vive sem baixar e subir arquivos (torrent) e quer contar com privacidade total, escolhemos a Holanda. E a PureVPN entregou o seguinte (versus rede comum):

File Sharing sem VPN:

File Sharing com VPN (incapaz de mensurar taxa de upload):

O modo Dedicated IP exige a compra de um add-on para um IP fixo e dedicado. Nós não testamos esse modo, mas a brincadeira, aqui, consiste do seguinte: se você precisa ter um IP fixo em alguma cidade ou país para usá-lo sempre que quiser acessar serviços remotamente (por exemplo, a rede da sua empresa ou escola), pode assinar esse extra dentro da PureVPN.

Testando servidores

Se você usa, já usou ou tem curiosidade sobre VPNs, já deve ter ouvido falar que a distância entre você e o servidor com o qual se conecta faz diferença no resultado da velocidade final. Isso é verdade, e para ilustrar, nada melhor que alguns testes, desta vez com uma conexão Wi-Fi de 30 Mbps.

Usando o modo anônimo no Safari, começamos sem VPN (em um dia em que a NET não está muito de bom humor, diga-se de passagem), e com a ajuda do SpeedTest, os resultados foram os seguintes (todos os testes com VPN foram efetuados no modo Security/Privacy):

Sem VPN:

Com a VPN apontando para São Paulo:

Com a VPN apontando para os States:

Com a VPN apontando para a Bélgica:

Com a VPN apontando para a Índia:

Com esse teste simples a gente conclui que a PureVPN é boa no que faz e, claro, não faz mágica se o servidor (dentre outra série de fatores) estiver consideravelmente distante do usuário, ou abarrotado de conexões, ou os dois. Note que os melhores resultados foram aqui mesmo, no Brasil, e à medida que nos distanciávamos, perdíamos muito em velocidade e ganhávamos em ping.

Essa queda na velocidade acontece em toda VPN e a variação se dá por intensidade da criptografia dos dados, pelo servidor escolhido, pelo tipo de tráfego, pelas limitações dos provedores, pela qualidade do sinal Wi-Fi, pela qualidade de conexão local e remota, pelo tipo de protocolo de rede escolhido, etc., etc., etc.

Relação entre a PureVPN e os dados do usuário

O site da PureVPN atesta que o serviço não guarda histórico do que você fez online, mas resgistra algumas sessões durante o uso. O serviço afirma que só registra dados como a hora em que você se conectou a um servidor e a largura de banda — muito embora guarde algumas informações de rede para ajudar a "resolver problemas e otimizar o serviço". Como a empresa tem base em Hong-Kong, ela se baseia nas leis de lá. Para funcionar, a VPN faz registros de alguns dados, supostamente inofensivos, e garante veementemente que é um serviço confiável e que preza pela não-exposição, em hipótese alguma do usuário. Portanto, não existe a política de "Zero-Log" assim, ao pé da letra. Saiba mais aqui.

Preços

A PureVPN pode ser contratada nos seguintes planos:

  • 1 mês por US$ 10,95
  • 1 ano por US$ 3,33 mensais
  • 3 meses por US$ 8 mensais

Mas aí entra a jogadinha de marketing. Quando você ameaça sair do site, é surpreendido por um banner DESTE TAMANHO anunciando uma oferta que "vai acabar em quatro minutos se você não correr", por US$ 1,99 ao mês. A gente saiu e voltou no site durante quatro dias e a oferta de quatro minutos continuou lá (ora dizendo que era 77% de desconto, ora 82%... com alteração no suposto preço cheio, mas sempre a US$ 1,99 ao mês no plano anual).

Não há uma assinatura vitalícia, nem período gratuito de testes. Mas há uma infinidade de meios de pagamento, que variam do tradicional cartão de crédito, passando pelo boleto, pelos serviços de pagamento online, pelos gift cards e chegando até às criptomoedas.

Conclusão

Pelo que percebemos durante o período de testes, a PureVPN consome boa parte da velocidade trivial da conexão se você escolher servidores mais distantes, e como ocorre com toda VPN (umas mais, outras menos), as razões são diversas:

  • Nível de criptografia;
  • Localização do servidor;
  • Tipo de protocolo de rede (OpenVPN, PPTP, L2TP);
  • Status do servidor (sobrecarga ou não).

Aqui no Canaltech nós já tivemos experiências melhores e piores com VPNs. Esperávamos mais velocidade da PureVPN em servidores americanos e europeus, mas ela também não nos desapontou nos testes realizados com navegação e troca de arquivos. Quanto a servidores mais próximos da nossa localização (no Brasil, na Argentina), não temos absolutamente nada a reclamar e a PureVPN cumpriu o prometido. Navegamos, fizemos streaming, subimos e baixamos arquivos grandes, usamos o Skype, ouvimos música e até jogamos. Na prática, a conexão da VPN é bastante estável e não nos passa raiva.

Uma pergunta retórica: será que adianta ter tantos servidores na lista, sendo que a maioria deles fica abaixo da média? No fim das contas, acabamos rodando entre os países mais tradicionais para ilustrar este review, mas mantivemos boa parte dos nossos testes com a VPN apontada para os Estados Unidos e o Brasil, mesmo. Assim, no pior dos cenários, a interferência na velocidade final não passou de 50% (usando tanto a NET quanto a Algar Telecom).

Prós:

  • Segurança e privacidade pareceram satisfatórias nos testes
  • Tráfego ilimitado
  • Acessa Netflix nos EUA
  • Multiplataforma (embora algumas funcionalidades estejam restritas ao Windows)
  • Extras interessantes (Hotspot e Split Tunneling merecem destaque)
  • Lista ampla de servidores (o que pode não ser tão vantajoso quanto parece)
  • Desempenho dentro da média
  • Excelente suporte e tutoriais diversos no site
  • Troca ilimitada de servidores
  • Suporte a 5 devices
  • Preço bom

Contras:

  • Aplicativo não tão intuitivo
  • No macOS faltam recursos como split tunneling e hotspot
  • A extensão para navegador poderia ser mais completa
  • Não mostra o status do servidor (congestionado ou livre)
  • Não tem assinatura vitalícia (o prazo maior é de cinco anos, que é considerado o ciclo de vida de um software)

Ja usa alguma VPN ? Conheça o PureVPN e tire suas conclusões.