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Em isolamento social, pais pedem ajuda a babás online para lidar com filhos

Por| 11 de Maio de 2020 às 14h11

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Reprodução/YouTube
Reprodução/YouTube

Com o isolamento social, muitos pais chegaram ao impasse de trabalhar, tomar conta da casa e cuidar dos filhos, tudo ao mesmo tempo. Por isso, eles precisam se virar do dia para noite para manter os pequenos entretidos entre uma reunião e outra. Sem conseguir dar conta de tudo, alguns deles estão pedindo ajuda de babás remotas. 

Isso mesmo, as babás online entram em chamadas com os pequenos via Zoom ou similares e carregam a missão de entreter as crianças por algumas horas pela webcam. A novidade começou nos Estados Unidos e foi revelada pelo jornal The Washington Post.

A empresa Care.com já era especializada em gerenciamento de babás no país norte-americano. Desde o isolamento social por conta da COVID-19, a companhia viu os chamados caírem e precisou adaptar o serviço. 

Funciona da seguinte forma: os pais apontam de quanto tempo precisam de assistência e em quais horários. A babá, então, prepara um material específico de acordo com os gostos da criança, como música, uma atividade de artes, ajuda em exercícios e outras ideias. Geralmente, a procura é por uma sessão de 45 minutos que, na verdade, ocupa 1 hora, contando com preparativos iniciais e encerramento. 

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Outra empresa, desta vez mundial, chamada Babysitting Company, oferece também o serviço virtual. No caso, os 45 minutos contratados custam US$ 36 (perto de R$ 210, na cotação atual). 

Ainda é preciso que os pais estejam próximos da criança para ajudar na conexão e incio do trabalho. Depois, fica a cargo da babá segurar a atenção dos pequenos. Em um dos relatos apresentados pelo Washington Post, uma mãe lembra que seu filho de 4 anos preferiu brincar de comida, levando o alimento de mentira à tela, como se fosse na boca da babá. 

A Babyssiting Company começou com ofertas de babá remota para crianças maiores de 5 anos. Contudo, viu uma demanda crescer com pedidos para idades a partir de 2 anos e meio. Segundo o relato de outra mãe, também ao veículo norte-americano, a babá chama mais atenção que somente a TV ligada em um programa infantil. 

“Não é como se você estivesse assistindo a um vídeo ou algo que não está sintonizado com você. É uma pessoa ao vivo do outro lado que está conversando para saber dos interesses da criança e isso acaba chamando mais a atenção”, disse ela ao Washington Post.

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Fonte: The Washington Post