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Por que a Anthropic limitou o uso da IA Claude?

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Marcelo Salvatico/Canaltech
Marcelo Salvatico/Canaltech

A Anthropic anunciou novos limites de uso para sua inteligência artificial Claude devido à sobrecarga no sistema. “Estimamos que a medida afete menos de 5% dos assinantes, com base no uso atual”, informou a empresa. A restrição entrou em vigor na última segunda-feira (30).

As novas regras valem para os assinantes do plano Pro, que custa US$ 20 por mês, e também para as assinaturas Max, de US$ 100 e US$ 200 mensais. A expectativa é que a mudança impacte cerca de 5% dos usuários atuais do Claude.

Qual foi o motivo para a limitação do Claude?

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Segundo a empresa, a alta demanda, especialmente no plano Max, exige um suporte que a startup ainda não consegue oferecer de forma consistente.

Em publicação na rede X, a Anthropic relatou que alguns casos isolados exigiram um nível elevado de suporte. “Por exemplo, um usuário consumiu dezenas de milhares de dólares em uso de modelo dentro de um plano de US$ 200”, destacou a empresa.

A startup também afirmou que alguns usuários violaram as políticas de uso da ferramenta ao compartilhar ou revender contas, o que compromete a experiência de outros assinantes. “Estamos adotando medidas para impedir essas práticas”, acrescentou.

Em entrevista ao site TechCrunch, a Anthropic detalhou os novos limites por plano:

  • Pro (US$ 20/mês): 40 a 80 horas de uso do modelo Sonnet 4 por meio do Claude Code, dentro do limite semanal;
  • Max (US$ 100/mês): 140 a 280 horas de Sonnet 4 e de 15 a 35 horas de Opus 4;
  • Max (US$ 200/mês): 240 a 480 horas de Sonnet 4 e de 24 a 40 horas de Opus 4.

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