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Polícia do Reino Unido vai usar inteligência artificial para evitar crimes

Por| 27 de Novembro de 2018 às 17h00

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A polícia do Reino Unido quer utilizar a inteligência artificial para prevenir crimes violentos, sinalizando indivíduos que precisem de intervenções e aconselhamentos que evitem comportamentos criminosos.

O sistema, batizado de National Data Analytics Solution (Solução Nacional de Análise de dados - NDAS), funciona com uma combinação de inteligência artificial e estatística para tentar avaliar o risco de um determinado indivíduo cometer ou se tornar vítima de crimes graves e violentos, como com arma de fogo.

A polícia de West Midlands está comandando o projeto e tem até o final de março do ano que vem para produzir um protótipo para todo o Reino Unido. Também estão envolvidas as polícias de Londres e Manchester.

Iain Donnely, policial líder do projeto, conta que o financiamento para a polícia foi cortado significativamente nos últimos anos, então será preciso focar nos indivíduos já conhecidos e priorizar aqueles que precisam de intervenção com mais urgência.

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Donnelly conta ainda que o objetivo do projeto não é efetuar prisões preventivas, mas sim oferecer apoio de profissionais de saúde locais e assistentes sociais. Indivíduos com histórico de condições de saúde mental e que já foram registrados receberiam, por exemplo, uma sinalização como possivelmente passível a cometer um crime violento, e as vítimas em potencial seriam contatadas.

Nas fases iniciais do projeto, mais de um terabyte de informações de banco de dados das polícias locais e nacionais foram agrupados, incluindo registros de pessoas sendo revistadas e detidas pelos seus crimes. Cerca de cinco milhões de pessoas já foram classificadas como identificáveis.

O software analisou os dados e encontrou aproximadamente 1400 indicadores de prevenção de crime, incluindo o número de delitos que um indivíduo cometeu com a ajuda de outras pessoas e a quantidade de crimes cometidos por pessoas do mesmo grupo social de determinada pessoa.

O projeto já vem recebendo algumas críticas, afirmando que a iniciativa pode reforçar o preconceito, afetando pessoas não-caucasianas e moradores de bairros pobres.

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Fonte: New Scientist