Museu de IA, ainda em construção, anuncia inauguração e prévia de Sala Infinita
Por Nathan Vieira • Editado por Melissa Cruz Cossetti |

O futuro da arte generativa acaba de ganhar um endereço oficial. O primeiro Museu de IA do mundo, localizado em Los Angeles, revelou novos detalhes sobre sua proposta e confirmou sua inauguração para 2026. Chamado Dataland, o espaço promete ser um ponto de partida na fusão entre criatividade humana e inteligência artificial.
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O Dataland ocupará a base de uma torre projetada pelo arquiteto Frank Gehry e terá aproximadamente 2.300 m² de área expositiva distribuídos em cinco galerias. Seu foco será destacar a criação artística gerada em colaboração entre humanos e algoritmos, celebrando a evolução da arte digital e os avanços de modelos generativos.
A iniciativa é liderada pelo Refik Anadol Studio, conhecido por obras imersivas e experiências sensoriais que combinam dados, IA e arquitetura. Para Anadol, o museu será um marco cultural capaz de transformar a relação das pessoas com a tecnologia e expandir as fronteiras do que entendemos como arte.
A Sala Infinita: uma experiência sensorial
Entre os destaques do museu está a aguardada Infinity Room (Sala Infinita), descrita como uma “escultura de dados imersiva”. A obra vem sendo desenvolvida há mais de dez anos e ganhará uma versão inédita em Dataland.
A Sala Infinita utilizará um modelo avançado de IA capaz de compreender física real e propriedades espaciais, oferecendo uma experiência visual e sensorial única. Além de projeções, o espaço contará com essências geradas por IA a partir de dados da natureza, resultado de um sistema chamado Large Nature Model, que coleta e interpreta informações do mundo natural para criar estímulos olfativos imersivos.
O Museu de IA Dataland também lançará um programa em que três artistas humanos exploram novas formas de colaboração entre criatividade e tecnologia com o objetivo é testar limites e investigar o impacto cultural da IA na arte e no design.
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Fonte: Mashable