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Microsoft quer fazer Cortana entender contexto usando dados conversacionais

Por| 10 de Maio de 2019 às 10h11

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A Microsoft está correndo para fazer a Cortana, sua assistente pessoal, mais competitiva em relação a opções como as da Google e Amazon. Durante a Build 2019, evento para desenvolvedores, a gigante de Redmond falou sobre implementações na Cortana que podem torná-la mais voltada para produtividade e entender contextos.

No ano passado, a companhia comprou a Semantic Machines, uma empresa focada em estudar semântica, contexto e relação textual de inteligência artificial. De forma simples, ela faz uma máquina não somente reconhecer palavras em uma sentença, mas também desenvolver a capacidade de entender o contexto em que elas estão inseridas.

Para isso, a Cortana está sendo alimentada com o que os pesquisadores chamam de “dados conversacionais”. Aqui, a inteligência artificial precisa ser alimentada constantemente com informações personalizadas de utilização de programas da empresa. A ideia inicial é que tanto os pacotes do Microsoft 365 quanto o Office 365 possam suprir essa demanda.

Assim, quando o usuário fizer um comando como “ligar para Mariana”, o sistema já tenha uma noção de qual Mariana se está falando. Por exemplo, se há havia uma reunião marcada com uma moça chamada Mariana, é possível que você esteja se referindo a ela.

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Em uma analogia, a empresa compara o sistema com um vendedor não tentando mais adivinhar o que o usuário quer, mas usando um sistema para oferecer opções. No caso da Mariana, há uma interpretação, não apenas uma resposta. No sistema atual, a Cortana apresenta uma lista de todas as Marianas que estão em seus contatos e é preciso que você escolha entre elas aquela com quem quer falar.

Isso pode ser expandido para outros tipos de informação como endereço, telefones, e-mails, documentos, fotos e afins. Com isso, a empresa acredita que pode fazer com que a Cortana se sobressaia a seus principais concorrentes, principalmente em termos de produtividade.

A ideia pode funcionar para colocar a assistente pessoal dentro de um universo mais empresarial. Atualmente, o Assistente, da Google, e o Alexa, da Amazon, têm se mostrado boas soluções para ambientes de casa conectada. A Microsoft pode, então, se sobressair num ambiente mais corporativo.

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Ainda não há previsão de quando essas modificações podem chegar ao usuário final. Contido, a Microsoft já informou que quer expandir e abrir o sistema conversacional para outros serviços.

Isso não significa a integração da Alexa com Cortana, por exemplo, mas que ela poderá usar outros programas, como os da Adobe, e integrar informações ao seu assistente pessoal.