IA no Google Maps vai usar câmera frontal de carros para sugerir troca de faixa
Por Nathan Vieira • Editado por Melissa Cruz Cossetti |
Nesta terça-feira (4), Google anunciou um novo recurso que promete tornar as viagens mais seguras e menos estressantes. A IA no Google Maps passará a usar a câmera frontal de veículos equipados com Android Automotive para sugerir trocas de faixa em tempo real, começando pelo Polestar 4, nos Estados Unidos e na Suécia.
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Batizado de live lane guidance, o sistema utiliza a câmera dianteira do carro para “enxergar” as faixas da pista e as placas ao redor. A inteligência artificial analisa essas informações e, combinando com os dados de navegação do Maps, avisa o motorista quando é hora de mudar de faixa.
Na prática, isso evita situações comuns, como perder uma saída por estar no lado errado da pista. Se o motorista estiver na faixa da esquerda e precisar pegar uma saída à direita, o painel do carro exibe instruções claras e o sistema emite alertas para orientar a mudança com antecedência.
A ideia é diminuir o estresse ao dirigir em rodovias movimentadas e cruzamentos complexos. Segundo a Polestar, essa tecnologia faz parte de uma estratégia para melhorar a experiência do condutor, evitando manobras de última hora e aumentando a segurança.
O recurso chega como complemento às funções já conhecidas do Maps, como informações de trânsito em tempo real e previsão de chegada. Mas agora, o aplicativo ganha uma camada extra de consciência sobre o que está acontecendo na estrada, aproximando-se ainda mais da visão do motorista.
Disponibilidade e próximos passos
Por enquanto, a novidade será exclusiva para o Polestar 4 com Google integrado e apenas nos EUA e na Suécia. No entanto, o Google afirmou que pretende expandir a funcionalidade para mais modelos e tipos de via, em parceria com outras montadoras.
A chegada desse recurso marca mais um passo na integração entre software automotivo e sistemas de navegação baseados em IA. Se depender dos planos do Google, em breve trocar de faixa no caminho certo poderá ser tão natural quanto seguir uma seta no GPS, mas com muito mais precisão.
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Fonte: Google