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IA erótica | A tecnologia pode criar sex toys que aprendam nossos desejos?

Por| 14 de Fevereiro de 2019 às 14h41

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IA erótica | A tecnologia pode criar sex toys que aprendam nossos desejos?
IA erótica | A tecnologia pode criar sex toys que aprendam nossos desejos?

Tecnologia erótica não é exatamente uma novidade e o mercado está sempre em busca de inovações que melhorem a experiência de seus clientes. E desde que a inteligência artificial passou a ser cada vez mais uma realidade, empresas do nicho têm tentado explorar formas de incorporá-la a seus produtos. Mas dispositivos eróticos da inteligência artificial (IA) realmente cumprem o que prometem?

Especialistas em inteligência artificial acreditam que muitos produtos que estão sendo vendidos como se utilizassem essa tecnologia não passam de dispositivos que apenas respondam a comandos de voz, mas ainda não são artificialmente inteligentes porque não conseguem aprender nada sobre o usuário.

Uma das primeiras tentativas de usar a IA para atualizar um brinquedo sexual, o HUM foi um protótipo de vibrador apresentado em 2014 que prometia ajustar seus padrões de vibração com base nos movimentos do corpo, tudo com a ajuda de sensores que dispensariam a necessidade de pressionar um botão. O HUM nunca saiu do papel, mas a expectativa em torno do produto foi uma amostra do desejo por uma experiência erótica sem esforço.

Principais desafios

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Talvez uma das grandes dificuldades de trabalhar em uma programação avançada para aperfeiçoar brinquedos sexuais esteja especificamente no aprendizado da máquina, e em como obter dados de uma experiência sexual inesquecível para ensinar um dispositivo AI sobre sexo.

À venda no mercado, o Lioness é um dos produtos que mais se aproxima da ideia de um vibrador inteligente. Financiado via Indiegogo, ele funciona com a ajuda de sensores que mapeiam a temperatura e os movimentos corporais, além de captar contrações da musculatura pélvica para que o usuário entenda como funciona seu próprio corpo. Esses dados ainda são cruzados com informações do ciclo menstrual para que o dispositivo consiga enfim sugerir posições e frequências que poderiam levar ao orgasmo.

A complexidade do funcionamento do nosso organismo ainda é uma questão a ser superada por dispositivos com IA, e como nem sempre corpo e mente estão em sintonia quando o assunto é sexo, entender padrões de estímulo para ensiná-los a uma máquina pode ser mais complicado do que se imagina. E enquanto brinquedos sexuais inteligentes ainda são uma promessa, autoconhecimento continua sendo mais eficiente do que a mais avançada das tecnologias.

Fonte: Motherboard | Vice