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ComplexChaos | Startup acredita que a IA pode ajudar as pessoas a se entenderem

Por  • Editado por Melissa Cruz Cossetti |  • 

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pch.vector/freepik
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A startup ComplexChaos acredita que a inteligência artificial pode ser usada para aproximar pessoas em processos de tomada de decisão. Segundo os fundadores, Tomy Lorsch e Maya Ben Dror, a ideia é simples: utilizar a IA como um facilitador capaz de ajudar grupos a encontrar pontos em comum e acelerar negociações complexas.

O ChatGPT já vem sendo utilizado para arbitrar discussões e ajudar a vencer uma discussão. Enquanto ferramentas como Slack ou Google Docs apoiam a colaboração, a ComplexChaos foca em algo diferente: a cooperação. Esse processo, normalmente conduzido por mediadores humanos, costuma ser lento, especialmente quando envolve pessoas em diferentes fusos horários ou ambientes. A proposta da startup é usar modelos de linguagem avançados para encurtar esse caminho.

Testes em negociações climáticas

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Um dos primeiros casos de uso foi aplicado em negociações climáticas com jovens delegados de nove países africanos durante um encontro em Bonn, Alemanha. A solução da ComplexChaos incorporou recursos do Habermas Machine, criado pelo Google, e do ChatGPT, da OpenAI, para formular perguntas, estruturar metas de discussão e resumir documentos extensos.

O resultado foi promissor: os participantes relataram até 60% de redução no tempo de coordenação e 91% afirmaram que a ferramenta os ajudou a enxergar novas perspectivas que, de outra forma, poderiam ter sido ignoradas. Isso mostra o potencial da IA em ampliar a representatividade de vozes minoritárias dentro de debates.

Aplicações no setor corporativo

Além do campo diplomático, a ComplexChaos também mira no setor privado. Processos como o planejamento estratégico anual de grandes empresas podem se beneficiar da tecnologia. Segundo os fundadores, discussões que hoje levam meses poderiam ser resolvidas em semanas com o suporte da IA, reduzindo atritos e acelerando decisões.

Para Lorsch e Ben Dror, o maior entusiasmo está no impacto positivo em negociações climáticas e de sustentabilidade. Se a inteligência artificial conseguir simplificar e encurtar processos decisórios, será possível enfrentar de forma mais eficiente os grandes desafios globais, do clima à economia.

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Fonte: Tech Crunch