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Twist: conheça a linguagem de programação para computadores quânticos

Por| Editado por Claudio Yuge | 27 de Janeiro de 2022 às 18h20

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Computadores quânticos ainda estão distantes de serem uma realidade viável, mas nem por isso estudos e métodos sobre o assunto não estão sendo desenvolvidos. Um destaque recente desse setor foi o começo da criação de uma linguagem de programação voltada para estes sistemas.

Desenvolvida por cientistas do MIT, a linguagem de programação Twist tem como foco a computação quântica, sendo capaz de descrever e verificar todos os dados que estejam sendo utilizados e emaranhados em programas quânticos.

Emaranhamento em computação quântico significa partículas ou dados que estão conectadas e, com isso, compartilham seus estados físicos, independente da distância que a separam. Isso é importante para a análise e execução de programas nesses sistemas, já que o descarte de uma pode atrapalhar outra.

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A Twist, então se destaca justamente por conseguir verificar e apresentar de forma visível essas conexões e correlações, permitindo aos desenvolvedores mais noção sobre o espaço que estão tentando utilizar para a criação de aplicações nos sistemas quânticos.

Como a linguagem de programação Twist funciona

Para criar a Twist, os cientistas do MIT utilizam um conceito chamado Purity, que identifica a ausência de dados emaranhados e os resultados de suas verificações em informações e programas mais intuitivos.

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A linguagem, que é compatível com algoritmos quânticos populares no mundo acadêmico, também é capaz de modificar a apresentação de programas desenvolvidos nesses ambientes para que falhas sejam mais facilmente encontradas por humanos. Por fim, ela também pode rejeitar programas que considerar com muitas vulnerabilidades.

Os criadores da Twist esperam utilizá-la para a criação de linguagens de programação mais complexas para computadores quânticos no futuro, encarando ela como um passo na direção do desenvolvimento dessas tecnologias — e também apresentando uma melhor compreensão para os humanos dessas máquinas ainda tão complexas.

Fonte: TechExplorist