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Rappi começa testes de robôs entregadores de encomendas na Colômbia

Por| 23 de Abril de 2020 às 11h38

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(Foto: David Estrada/Reuters)
(Foto: David Estrada/Reuters)

A colombiana Rappi está testando um novo método de entrega em sua terra natal, testando, na cidade de Medelim, um minirrobô para atender pedidos e encomendas de seus usuários. A ideia é estabelecer uma nova camada de segurança para a empresa e seus consumidores em meio à pandemia do novo coronavírus.

O teste do novo método de entrega começou no início desta semana. Ele consiste basicamente de um minirrobô capaz de armazenar pedidos desde que as embalagens não passem de 35 centímetros quadrados (cm²). Segundo a Rappi, eles são acionados como um complemento à entrega normal, ao invés de substitui-la, executando a entrega apenas na última milha de um percurso. A empresa ainda informa que todos os robôs são desinfetados e limpos antes e depois de cada entrega.

A operação dos robôs é uma ação conjunta entre a Rappi e a empresa de tecnologia norte-americana KiwiBot. Ao todo, já foram feitas 120 entregas, com 15 robôs dispostos por toda a Medelim.

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“Nós acreditamos que ao estabelecermos uma parceria com a tecnologia, nós seremos capazes de continuar o nosso objetivo de tornar a vida das pessoas mais fácil de forma segura, especialmente em situações como essa em que nos encontramos agora”, disse o country manager da Rappi na Colômbia, Matias Laks. A Rappi informa que este piloto será realizado até meados de julho, com possibilidade de ser expandido para outras cidades dependendo do quão bem-sucedido ele for.

Segundo a Reuters, a Rappi conta com aproximadamente 200 mil entregadores autônomos por toda a América Latina, apresentando 30% de aumento no volume de entregas entre janeiro e fevereiro de 2020, pouco antes das práticas de quarentena começarem — a Colômbia implementou isolamento social obrigatório por todo o país no início de março.

No Brasil, não há previsão para que os robôs da Rappi tenham alguma implementação, mas isso não impede que as empresas do setor pratiquem ações similares por aqui: a iFood vem seguindo uma metodologia bastante parecida com a de sua concorrente e, desde janeiro deste ano, vem testando a “ADA”, um minirrobô de entregas dentro de um shopping de São Paulo.

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A ADA busca o pedido no restaurante requisitado pelo cliente, na praça de alimentação do shopping, levando-o até uma estrutura física chamada “iFood Hub”, de onde os entregadores humanos retirariam a encomenda e a levariam para o usuário final.

Não é possível afirmar que a Rappi conte com os mesmos métodos, já que o comunicado da empresa não fez qualquer menção a hubs ou outros pontos de retirada ou entrega.

Fonte: Reuters