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Na era dos super aplicativos, qual é o papel dos mini apps?

Por| 04 de Setembro de 2019 às 12h30

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Por Marco Zolet*

Enquanto discutimos muito a tendência do surgimento dos chamados "super aplicativos", que oferecem, em um lugar só, uma gama de serviços que se complementam e que são utilizados corriqueiramente, já começou a surgir um novo movimento, o dos mini apps ou micro apps. Esse aplicativos menores surgem para complementar os grandes, dando suporte a toda estrutura.

Mas, antes de pensarmos nas oportunidades e decisões de negócio, é preciso entender de fato, como funcionam esses conceitos na prática. Baseado na tecnologia chinesa, os superapps nasceram a partir do crescimento dos grandes aplicativos e marketplaces. Os mini apps seriam, nesse caso, a outra ponta do ecossistema que possibilita que essa estrutura funcione.

Para que um grande sistema exista, é necessário que ele se alie a players especializados e prontos para integração em verticais específicas. Isso porque produzir esses “pequenos” apps por conta própria ou até comprar empresas que os forneçam esse tipo de tecnologia, como meios de pagamento ou entrega de produtos por exemplo, tornaria-se inviável e dispendioso.

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É nessa lógica que os micro apps surgem, como uma alternativa complementar e um tipo de ferramenta com soluções preparadas para se integrar de forma rápida e prática a interfaces maiores e que, muitas vezes, podem estar presentes em mais de uma plataforma.

Apesar de se tratar de uma tendência relativamente nova, o conceito já vem sendo discutido lá fora há algum tempo. Um artigo divulgado na Forbes em 2015 sobre o tema alegava que já fazemos uso desses sistemas sem nem mesmo perceber.

Sabe aquele aplicativo utilitário que indica que o disco do seu desktop está cheio? Então, como um programa especializado na vertical de análise de um sistema dentro de um grande sistema (o sistema de configurações da Microsoft), ele funciona como um micro app. A diferença é que, hoje, falamos de uma tecnologia que oferece soluções mais palpáveis, como produtos e serviços, dentro do mobile.

Um exemplo dessa nova onda é o aplicativo chinês WeChat, que iniciou suas atividades como um simples software de troca de mensagens e hoje permite que o usuário chame um taxi, peça comida e faça consultas médicas, por exemplo. A expectativa é que, para os próximos anos, isso seja replicado no resto do mundo.

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No Supermercado Now entendemos essa necessidade de nos preparamos para ter um sistema facilmente integrável a possíveis super apps em um futuro muito próximo. Isso porque, para a vertical com a qual trabalhamos, é de extrema importância estar atento a essa tendência.

Ter um app superespecializado, em uma plataforma pronta para integração, é um dos segredos para realizar esse processo de forma inteligente e prática. Acreditamos que ter um serviço referência que possibilite ao cliente usá-lo de forma simples e rápida na tela do celular agrega muito valor as marcas, e por isso, nos esforçamos para criar o melhor cenário para isso.

O micro app pode ser um caminho para o futuro! Basta nos prepararmos para ele!

*Marco Zolet é CEO e fundador da Supermercado Now, plataforma de supermercado online que facilita a compra de bens básicos e recorrentes.