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China terá a maior usina de bioenergia a partir de lixo em 2020

Por| 15 de Julho de 2019 às 16h26

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Uma usina que converte lixo em bioenergia está sendo desenvolvida no sul da China. Assim que estiver concluída, a usina, situada em Shenzhen, terá capacidade para processar aproximadamente 5 mil toneladas de lixo por dia, o que corresponde a cerca de 1,8 milhão de toneladas por ano. A obra está para ser entregue em 2020.

Não é segredo que a China tem tido muito interesse em investir na geração de energia a partir da conversão dos resíduos. Há mais de 300 usinas em operação no país atualmente. De acordo com uma análise feita pelo Conselho Mundial de Energia, converter lixo em bioenergia pode alcançar o valor de mercado aproximado de US$ 40 bilhões, até o ano de 2023.

Sendo a maior de sua categoria, a usina de Shenzhen visa converter pelo menos um terço do lixo produzido pela população da cidade e de sua região metropolitana em energia. Ao todo, a cidade conta com 20 milhões de habitantes, ou seja: trata-se de uma massa urbana equivalente à da Grande São Paulo, por exemplo. São 15 mil toneladas de lixo produzido diariamente por esses habitantes, e o número da produção de resíduos tem apresentado um crescimento anual de 7%.

Como é o funcionamento da usina de Shenzhen

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Assim que a obra for concluída, a usina de Shenzhen vai passar a captar o calor gerado pela incineração do lixo, enquanto uma turbina usará esse calor para gerar eletricidade. A fábrica inteira é esquematizada em um edifício circular, cuja ideia também é ser rodeado por um parque, a fim de se tornar convidativo aos visitantes. Pensando neles, o projeto ainda conta com uma ponte de entrada que se eleva entre até um saguão de entrada e um centro com vista para o maquinário da usina.

Outra curiosidade a respeito da futura maior usina de conversão de lixo em bioenergia do mundo é que a maior parte (44 mil m²) do telhado do edifício vai ser revestida de painéis fotovoltaicos. Logo, a usina não vai apenas fornecer uma forma mais proveitosa de lidar com os resíduos da cidade, como também produzirá energia renovável.

Fonte: SHL via Época Negócios