Airbus quer que seus aviões identifiquem vírus e bombas sozinhos

O setor aéreo é um dos mais afetados pela crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2). Não apenas as companhias aéreas e agências de viagem estão sofrendo, mas também as fabricantes de aeronaves, que, além de interromperem a produção, veem seus clientes cancelarem os pedidos já existentes e adiar o pagamento de aviões já entregues. No entanto, algumas dessas empresas já se preparam para o pós-coronavírus, como é o caso da europeia Airbus, que está desenvolvendo um sistema que pode rastrear e identificar ameaçar biológicas como produtos químicos bombas e - assim esperamos - vírus.

O sistema desenvolvido pela Airbus chama-se "receptor de odores geneticamente modificados". São pequenos dispositivos que vão trabalhar como se fossem cães de guarda, sentindo o cheiro de tudo o que estiver dentro da aeronave. Quando eles detectarem algo que possa trazer perigo aos passageiros, reagirão e um alarme será acionado. O nome "geneticamente modificado" é explicado devido ao funcionamento deste serviço, que dependerá de células vivas para trabalhar.

Segundo a Airbus, usando uma variedade de receptores de engenharia biológica que farejam diferentes tipos de compostos moleculares, um avião e seus passageiros estarão protegidos contra muitas ameaças diferentes; desde ingredientes normalmente encontrados em explosivos a produtos químicos que podem ser usados ​​em um ataque terrorista, ou, ao que parece, até vestígios de um vírus potencialmente mortal.

A fabricante diz que iniciará os testes até o final de 2020.

Fonte: BGR