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5G puro chega ao Rio de Janeiro; veja a cobertura e como ativar

Por| Editado por Claudio Yuge | 22 de Agosto de 2022 às 22h00

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Gerd Altmann/Pixabay
Gerd Altmann/Pixabay

O 5G standalone (SA) será ativado no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (22), conforme anunciado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Com a utilização de uma frequência exclusiva, a quinta geração de internet móvel pode oferecer velocidades até 30 vezes maiores do que as do 4G, o que, no futuro, possibilitará o uso em larga escala da chamada internet das coisas.

Também chamado de 5G puro, a rede 5G ativada na capital fluminense utilizará a frequência de 3,5 GHz, devendo atender clientes das operadoras Claro, Tim e Vivo. Além de maior velocidade de conexão, a tecnologia também inclui latência mínima no envio e recebimento de dados e suporte a um número maior de dispositivos conectados a um mesmo ponto.

Mais três capitais recebem o 5G

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Além do Rio de Janeiro, outras três capitais estão recebendo o 5G hoje, é o caso de Florianópolis (SC), Palmas (TO) e Vitória (ES). Neste primeiro momento, apenas alguns bairros das cidades receberão a cobertura do 5G puro nessas cidades. Inicialmente, as operadoras são obrigadas apenas a instalar uma antena a cada 100 mil habitantes, número que vai crescer com o passar dos anos.

O leilão para ativação do 5G no Rio de Janeiro exigia o mínimo de 252 antenas das três operadoras que vão operar na capital fluminense, Claro, Tim e Vivo. Contudo, a Anatel recebeu 723 pedidos de licenciamento de antenas 5G, o que significa 287% a mais do que o exigido pela agência. No início da operação, a área de abrangência de cobertura é facultada a cada operadora.

Como ativar o 5G

Segundo as três operadoras, a ativação do 5G é automática, ou seja, o usuário não precisa realizar modificações no celular para ter acesso à rede. Porém, é necessário atender a alguns requisitos mínimos, como ter um celular compatível com as redes 5G, trocar o chip, para acessar o 5G puro,e, claro, estar na área de cobertura ofertada pela operadora usada pelo cliente.

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Caso o cliente não faça a troca do chip, ainda será possível acessar o 5G, porém, somente a versão NSA (non standalone) da tecnologia, que opera na mesma frequência do 5G SA, mas utilizando antenas 4G e DSS (Dynamic Spectrum Sharing), que opera em antenas e frequências do 4G, mais especificamente na faixa de 2,3 GHz. Essas duas tecnologias oferecem velocidades similares ao 5G, mas com maior tempo de latência.