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Seagate Seven: quem disse que HDs externos não podem ser bonitos?

Por| 08 de Setembro de 2015 às 12h10

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BRUNO HYPOLITO / CANALTECH
BRUNO HYPOLITO / CANALTECH

Discos rígidos externos costumam ser a primeira opção de usuários na hora de expandir o armazenamento de uma máquina, mesmo em desktops, já que são tão práticos quanto um pendrive (basta espetar em uma porta USB e pronto) e trazem um bom custo por gigabyte. No Brasil, os modelos mais vendidos trazem capacidades que variam de 500 GB até 2 TB, em especial pelo tamanho, já usam HDs de 2,5'' (que equipam notebooks) ao invés de HDs com capacidades maiores e exigem uma fonte de energia externa.

O próximo passo é, geralmente, escolher o menor custo por GB, dando preferência para alguma marca em particular. Essa estratégia, que tem o seu mérito, praticamente obriga os fabricantes a competirem através do preço – variável que, no mundo dos HDs externos, ganha uma importância maior do que em outros segmentos de produtos –, ou optar por oferecer algum diferencial significativo que justifique um investimento maior.

É aqui que entra o Seven, da Seagate, modelo mais fino do mundo quando anunciado. Com apenas 7 milímetros de espessura, ele utiliza o disco rígido de 500 GB com 5 milímetros de espessura que testamos aqui no Canaltech, sendo uma verdadeira maravilha da engenharia, já que o case de metal que cobre o HD tem apenas 2 milímetros de espessura. Ainda assim, ele passa a impressão de ser mais robusto do que muitos HDs disponíveis por aí, geralmente construídos em plástico.

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A própria apresentação do produto dá uma impressão de um produto “premium”, algo que HDs externos não costumam fazer. O próprio cabo microUSB 3.0 tem uma malha em tecido que merece destaque, garantindo uma proteção extra contra torções e puxões acidentais, e o próprio HD tem um LED azul que confere um visual meio futurista para o Seven, chamando a atenção quando conectado ao notebook (aliás, é um caso verídico que ocorreu durante os nossos testes).

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Infelizmente, não há uma capa de proteção para ele e dá até dó imaginar o Seven competindo com outros objetos dentro da mochila. Uma capa de proteção não só seria bem-vinda como faria com que ele ganhasse mais alguns pontos extras de sofisticação, já que a própria natureza do metal garante, sim, uma proteção extra, mas é suscetível a arranhões quando colocado dentro de um compartimento com um lápis ou mesmo o próprio conector USB.

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O desempenho de leitura contínua, mesmo considerando o tamanho menor, é até ligeiramente superior ao oferecido por um HD convencional, que fica na casa dos 107 MB/s. Já o de escrita ficou abaixo do que esperávamos, cerca de 69 MB/s, enquanto modelos concorrentes conseguem manter uma taxa de escrita contínua acima de 100 MB/s. As leituras aleatórias permaneceram no patamar de um HD comum, que sofre com esse teste pela própria estrutura de um disco rígido, ponto que SSDs são bem mais interessantes.

Durante os testes, percebemos que a região central do Seven esquenta mais do que média, mas dentro do esperado para um HD. Isso acontece, provavelmente, pelo metal distribui calor de uma forma mais eficiente do que o plástico, então esse “calor extra” seria, na verdade, um indicativo de que o Seven está dissipando calor e não o prendendo dentro do case, o que acontece com muitos modelos de baixa qualidade que acabam tendo problemas de funcionamento no curto prazo.

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Temos, então, um disco rígido externo de alta qualidade e visual matador, certo? Diríamos até que o Seven se tornará tendência entre os HDs externos, que ficarão cada vez mais finos. Como qualquer “produto tendência”, como aconteceu com os primeiros Ultrabooks, o preço é proporcionalmente alto, já que estamos falando de cerca de R$ 520 por 500 GB de armazenamento. Obviamente, é um custo alto por gigabyte, mas esperado considerando que ele é o primeiro de muitos.