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Saiba a diferença entre HD SATA e HD ATA e os detalhes dos discos rígidos

Por| 17 de Julho de 2016 às 20h15

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Se você está procurando um novo disco rígido para o computador, não compre antes de saber a diferença entre eles e todos os detalhes que os diferenciam. Existem dois tipos de HDs, o HD SATA e o HD ATA. Essas terminologias se referem ao tipo de conexão do componente, características que influenciam na velocidade e na qualidade dos dados transferidos entre o dispositivo de armazenamento físico e o sistema operacional do computador.

Entenda então a diferença entre essas tecnologias e qual vale mais a pena investir, de acordo com as suas necessidades.

A origem dos padrões

O padrão ATA, também chamado de IDE, foi inventado no começo da década de 1980 com o objetivo de homogeneizar os tipos de conectores do HD à placa mãe e à fonte de energia. Esse padrão sofreu inúmeras atualizações até o início dos anos 2000. Depois disso, o formato ATA deu lugar ao padrão SATA, que se firmou sendo o mais utilizado pela indústria tanto para criar conectores em HDs, quanto para o fornecimento de cabos compatíveis.

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A aparência física dos HDs

Esses dois padrões de HDs e cabos, ATA e SATA, podem ser facilmente diferenciados visualmente. O padrão ATA possui conector de 40 pinos para energia e mais 5 cm de largura para os lados. O SATA, menor, possui conector de 4 pinos para energia. O cabo, se for antigo, também pode ser diferente: se for achatado, trata-se de interface ATA. Mas nas versões mais recentes dos cabos ATA, eles podem ser arredondados, comuns em HDs SATA.

O padrão SATA possui conectores bem menores, com menos de 2 cm de largura. Os cabos que ligam o HD à placa mãe são sempre arredondados (nunca achatados). Caso o interessado queira analisar mais cuidadosamente o HD para ter certeza do padrão, pode verificar se o conector de energia tem 15 pinos, apesar de ter o mesmo tamanho do conector de quatro pinos da interface ATA.

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Flexibilidade

Os HDs SATA, por possuírem conectores menores e mais versáteis, oferecem mais espaço dentro do gabinete de um computador desktop. esse padrão também permite o uso de cabos muito mais longos, com comprimento até de um metro. Já para os cabos ATA, a recomendação é que não ultrapassem 45 cm.

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Os cabos arredondados e com diâmetro pequeno dos HDs SATA também dão mais flexibilidade ao consumidor, ao contrário dos cabos achatados do padrão antigo ATA.

Desempenho

O padrão SATA, além de menor e mais flexível, também supera o antigo padrão ATA em termos de velocidade suportada. O limite da interface SATA é muito maior que os HDs com o antigo padrão ATA, que só podem transmitir até 133 MB/s de dados. Já na primeira geração dos HDs SATA, a velocidade oferecida era de 150 MB/s, passando na geração SATA II para 300 MB/s e na geração SATA III, o máximo suportado era de 600 MB/s.

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Na prática, um HD com interface ATA é obrigado a transferir dados em velocidade já ultrapassada para os padrões atuais. Já o SATA III, que é o formato mais moderno até que o SATA IV seja lançado para SSDs, é o mais veloz e ainda oferece retrocompatibilidade com o padrão SATA II.

Os padrões ATA e SATA são compatíveis entre si?

Os HDs com interface ATA não são compatíveis com placas mãe SATA, e o contrário também é incompatível. O motivo disso é simples e a causa é que os conectores são totalmente diferentes. Porém, há uma maneira de fazê-los trabalhar em parceria: basta aplicar adaptadores ATA/SATA, que são facilmente achados em mercados especializados.

No entanto, tenha em mente que a velocidade da transferência dos dados sempre será mantida pela conexão ATA (IDE), mesmo se você tem um computador moderno e potente. Por isso, adaptá-lo a um HD ATA irá fazer com que sua performance seja muito inferior a um HD com interface ATA.