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Qual temperatura máxima chega um processador?

Por| Editado por Wallace Moté | 03 de Outubro de 2021 às 15h00

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bodkins18/Pixabay
bodkins18/Pixabay

Você provavelmente já ouviu falar que superaquecimento é algo que pode prejudicar qualquer produto eletrônico. É um problema de celulares, tablets, computadores e outros eletrônicos. Mas como entender quando seu PC ou notebook não está trabalhando em níveis seguros? Não basta notar que o gabinete ou o apoio da sua máquina está aquecido. É preciso entender como seu processador está se comportando termicamente.

O superaquecimento do processador

Não é à toa que tanto em PCs como em notebooks, a refrigeração do processador é um dos aspectos mais importantes a serem observados pelas fabricantes. Em desktops, usuários podem substituir as ventoinhas disponibilizadas de fábrica por um modelo mais potente, por exemplo. E muitos o fazem pelo fato do processador ser o componente que mais se “estressa” no dia a dia, e precisa estar em temperaturas seguras para a máquina funcionar.

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Um computador em superaquecimento, por exemplo, pode não só desligar subitamente, como provocar lentidão no seu uso. Isso tudo acontece porque existem mecanismos de prevenção a danos permanentes. Afinal, a temperatura pode ficar tão alta que o chip pode simplesmente queimar.

Qual temperatura máxima chega um processador?

Então, qual é a temperatura máxima que um processador pode chegar antes que isso represente um problema ao usuário? A resposta é: depende. Isso porque conforme os anos passaram, tanto Intel quanto AMD conseguiram subir os níveis térmicos seguros dos seus processadores. Via de regra, ninguém precisa se preocupar com um chip que está na casa dos 50ºC. Mas a partir disso, é bom verificar se tudo está certo.

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Processadores Intel Core mais modernos (Coffee Lake e Kaby Lake) continuam trabalhando de forma segura com temperaturas de até 70 °C, em média. Eles podem chegar a 100 °C, nível perigoso no qual mecanismos de proteção, como desligamento súbito e redução do clock, podem ser ativados automaticamente.

Gerações mais antigas podem trabalhar plenamente em temperaturas entre 60ºC e 70ºC, mas acima disso, o desempenho poderá ficar prejudicado, assim como o usuário poderá lidar com o desligamento súbito como forma de se evitar danos físicos à CPU.

Os chips da AMD mais modernos, como os Ryzen 5000, também conseguem chegar a um limite de aproximadamente 100ºC. Porém, a própria fabricante assume que, pela natureza do design desse componente, também pode ser comum a observação de temperaturas estáveis entre 60ºC e 90ºC sem prejuízo à performance.

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Obviamente que estamos falando dos limites seguros definidos oficialmente pelas próprias fabricantes dos componentes, não sendo consideradas aqui modificações feitas pelos usuários em busca de maior performance, já que via de regra isso reduz a vida útil dos chips.

Como resolver superaquecimento?

Sabendo os patamares de temperaturas seguras para um processador, é importante saber intervir quando há problemas.

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Manutenções periódicas, como a limpeza interna do gabinete, podem evitar o acúmulo de poeira — grande inimiga dos sistemas de ventilação de eletrônicos. Além disso, é importante deixar o computador um espaço no qual as saídas de ar efetivamente possam jogar o fluxo para fora. Por exemplo, é pouco efetivo deixar o gabinete encostado em uma parede, porque as saídas serão bloqueadas e farão o ar quente permanecer acumulado.

Também pode ser uma ideia avaliar a troca da ventoinha de fábrica por uma mais moderna, caso sejam notadas temperaturas acima do normal, pois a ventilação direta do processador influencia muito na sua temperatura. A troca de pasta térmica periodicamente também colabora para uma boa manutenção e, em último caso, pode ser estudado o uso de um sistema de refrigeração líquida.

Fonte: Build Computers, Softlay, PC Gamer, Intel