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"Nova Huawei"? EUA investigam TP-Link e podem banir roteadores da marca

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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(Imagem: Reprodução/TP-Link)
(Imagem: Reprodução/TP-Link)
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A atual novela dos EUA contra China ganha um capítulo importante, desta vez envolvendo a TP-Link, uma das maiores fabricantes de roteadores do mundo, responsável por quase metade do mercado estadunidense. Segundo o Washington Post, diferentes departamentos do governo do país concluíram que a fabricante, que é chinesa, é um risco à segurança nacional e seus produtos podem ser banidos de lá.

A investigação já acontece há meses e envolveu os departamentos de segurança, justiça e defesa. As preocupações, como é de se imaginar, envolvem a ligação da companhia com a China, embora ela já tenha se tornado uma empresa independente em 2022, rompendo possíveis laços com o Partido Comunista da China, que controla tudo pelo país.

EUA afirmam que TP-Link poderia ser usada pela China

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Ao Washington Post, algumas pessoas do governo americano disseram que ainda existe a chance de a TP-Link ainda responder às leis chinesas. Eles ainda dizem que, se pressionada, a empresa pode até ceder à pressões para enviar atualizações maliciosas aos seus dispositivos, afetando quem estiver usando.

A própria TP-Link estima que tem 36% da fatia do mercado de roteadores nos EUA, mas o governo americano acredita que esse domínio passa de 50%, principalmente por causa dos preços baixos em relação à competição. Com tamanha presença no país, a preocupação dos órgãos do país aumenta, levando a um possível banimento da marca por lá.

Procurada pelo Washington Post, a TP-Link disse que não existe qualquer laço com a China e "qualquer ação adversa contra a TP-Link não teria impacto na China, mas prejudicaria uma empresa americana". O escritório americano da empresa disse não estar "sujeita à orientação do aparato de inteligência da China".

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Fonte: Washington Post