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Uber é processada nos EUA por vazamento que expôs 57 milhões de usuários

Por| 06 de Março de 2018 às 12h35

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Uber é processada nos EUA por vazamento que expôs 57 milhões de usuários
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A Uber segue respondendo por uma brecha de segurança que rendeu o vazamento de dados de mais de 57 milhões de usuários e motoristas em 2016, mas que só foi revelado em novembro do ano passado. Agora, Josh Shapiro, procurador geral da Pensilvânia, nos Estados Unidos, registrou nesta segunda-feira (05) um processo contra o aplicativo de caronas.

Segundo o documento, a Uber deveria ter notificado os usuários do problema em um período menor de tempo.

"A Uber violou as leis da Pensilvânia falhando em colocar os residentes em aviso sobre esta falha de segurança gigante. Em vez de notificar os consumidores do vazamento em um determinado período de tempo, a Uber escondeu o incidente por mais de um ano e ainda pagou os hackers para que deletassem os dados e ficassem em silêncio. Isso é uma falta de conduta ultrajante da companhia e eu a estou processando para responsabilizá-los", diz o documento.

Um porta-voz da Uber respondeu ao aviso de processo afirmando que, apesar de não emitir a notícia e um pedido de desculpas logo após o ocorrido, a empresa seguiu uma série de etapas para responder ao problema de forma responsável. "Nós investigamos o incidente, divulgamos as circunstâncias para os reguladores estaduais e federais e fomos até os procuradores gerais estaduais para expressar o desejo da Uber em colaborar com a investigação", disse o porta-voz.

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Tony West, diretor jurídico, também se manifestou sobre o assunto dizendo que, desde que entrou no cargo, há três meses, vêm conversando com diversos reguladores estaduais e federais em conexão com a brecha de dados oferecendo a cooperação da Uber. West ainda diz estar surpreso com o processo registrado na Pensilvânia por ter conversado com Shapiro há três semanas.

Em novembro do ano passado, a Uber confessou que em 2016 sofreu um ataque hacker que resultou no vazamento de dados de mais de 57 milhões de usuários, entre consumidores e motoristas. A companhia chegou a pagar aos hackers a quantia de US$ 100 mil para que eles apagassem os dados e não contassem à mídia sobre o ocorrido.

Fonte: Mashable