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Suspeitas apontam que invasão ao servidor da Marriott foi espionagem chinesa

Por| 06 de Dezembro de 2018 às 16h24

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Divulgação/Marriott
Divulgação/Marriott

A rede de hotéis Marriott ainda não informou quem foi o responsável pelo furto de dados de 500 milhões de usuários de seu sistema de cadastro, descoberto no último dia 30. Contudo, agora, uma reportagem da Reuters mostra que o hacker pode ser chinês.

Segundo investigadores de segurança, o que acontece é que as técnicas e ferramentas utilizadas na invasão são muito semelhantes em vista de outras invasões identificadas oriundas da China.

Ainda, os investigadores apostam na ideia de espionagem internacional, não em crimes financeiros. Isso por que o sistema foi sendo hackeado por quatro ano. “Paciência é uma virtude de espiões, não de criminosos tentando roubar números de cartão de crédito”, afirma Michael Sussman, ex-oficial de justiça em entrevista à Reuters.

Ele ainda acredita que acompanhar os clientes de hotéis pode ser uma boa estratégia para conseguir informações sobre reuniões importantes no mundo todo. A Marriott conta com mais de 6.700 estabelecimentos espalhados globalmente, que são constantemente utilizados para reuniões entre diplomatas.

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Contudo, esta acusação ainda é inconclusiva, já que há indícios também de que houve invasões não somente de um lugar, apenas.

Entenda o caso

No último dia 30, a rede de hotéis Marriott informou seus clientes de que o seu sistema de registros havia sido hackeado. As invasões aconteceram desde 2014 e podem ter afetado dados de 500 milhões de clientes em todo o mundo.

Entre as informações expostas, estão nomes, número de telefone, endereço de e-mail, número de passaporte, data de nascimento e informações de chegada e saída em viagens. Contudo, ainda é possível que hackers possam ter acesso a números de cartão de crédito, bem como as datas em que eles expiram.

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Apesar de já fazer uma semana desde o anúncio, a rede ainda não informou qual foi a falha que permitiu a entrada de hackers em seu sistema.

Aqui no Brasil, o Ministério Público abriu um inquérito para investigar o caso. O órgão cobra explicações e ainda quer saber por que a instituição demorou tanto para informar seus clientes sobre o ocorrido. O comunicado da Marriott informou que eles sabiam do problema desde 8 de setembro, sendo que o informe foi lançado só no fim de novembro.

Fonte: Reuters