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Ransomware: escolas são os alvos preferenciais dos criminosos em 2023

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Ransomware: escolas são os alvos preferenciais dos criminosos em 2023
Ransomware: escolas são os alvos preferenciais dos criminosos em 2023

O sequestro de dados, ou ransomware, é uma das ameaças digitais mais temidas pelos grupos corporativos atualmente. Além da exposição de dados e da invasão do sistema, os cibercriminosos pedem altas cifras pelo resgate, em uma modalidade de ataque que causa danos à reputação das empresas.

E o aumento do ensino remoto após a pandemia expandiu a superfície de ataque. “Antes, o e-learning não era tão difundido. Agora, com muito mais pessoas agora acessando redes educacionais de locais remotos, os cibercriminosos podem explorar muito mais pontos de entrada, colocando uma pressão adicional sobre as escolas”, diz Caio Sposito, country manager Brasil da empresa de segurança e recuperação de dados Arcserve.

Além disso, muitas escolas têm recursos limitados para investir em segurança de dados, o que as torna mais vulneráveis a ataques cibernéticos. “Muitas não podem se dar ao luxo de contratar especialistas técnicos de primeira linha para gerenciar e proteger seus dados ou comprar as ferramentas de segurança mais recentes, mas se esquecem que o mercado já conta com soluções eficazes que apresentam uma excepcional relação custo-benefício”, alerta o executivo.

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Como as escolas podem se proteger do ransomware?

A melhor defesa das instituições de ensino contra o ransomware são medidas preventivas, como a cultura de conscientização de segurança, a partir da educação de funcionários e alunos sobre as melhores práticas para a proteção de dados.

Segundo o especialista, outra postura decisiva das escolas é adotar o conceito de confiança zero, no qual todos os usuários, dispositivos e redes não são confiáveis até prova em contrário. “Ao conceder as permissões mínimas necessárias, a escola garante que as informações confidenciais permaneçam seguras e que os alunos só possam acessar as informações de que precisam para concluir suas tarefas.”

Quando faltam recursos, uma forma de economizar é empregar a hierarquização de dados para mover as informações menos críticas e menos usadas para opções de armazenamento de baixo custo. O monitoramento constante é outra medida que ajuda a identificar possíveis ameaças à segurança e a determinar ações para se defender.

“À medida que as escolas adotam mais e mais tecnologia em suas operações diárias, é essencial que elas também priorizem a proteção de dados e eduquem alunos e funcionários sobre a importância da segurança. Ao tomar medidas proativas para defender informações confidenciais, as escolas não só garantem a conformidade obrigatória com as leis vigentes como criam um ambiente de aprendizagem mais seguro e protegido”, completa Caio Sposito.