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Número de ataques maliciosos a smartphones dobrou em 2018, afirma relatório

Por| 06 de Março de 2019 às 18h18

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Número de ataques maliciosos a smartphones dobrou em 2018, afirma relatório
Número de ataques maliciosos a smartphones dobrou em 2018, afirma relatório
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O ano de 2018 pode ter sido um dos mais perigosos em termos de ciberataques em todos os tempos. O relatório “A evolução do malware para dispositivos móveis em 2018”, feito pelos pesquisadores da Kaspersky Lab, apontou que número de ataques maliciosos contra dispositivos móveis praticamente dobrou: de 66,4 milhões para 116,5 milhões de detecções.

Esse crescimento aconteceu apesar da quantidade de malwares ter diminuído, o que levou os especialistas à conclusão de que as ameaças móveis se tornaram mais eficazes e impactantes. “Ao longo do ano, observamos novas técnicas de infecção de dispositivos móveis (por exemplo, sequestro de DNS ) e um aumento no uso de esquemas de distribuição testados e aprovados (por exemplo, spam de SMS)”, afirma o relatório.

As ameaças da classe RiskTool – que têm várias funções, como ocultar arquivos no sistema, ocultar as janelas dos aplicativos em execução ou encerrar processos ativos – foram os mais utilizados, com 52,6%. Esse grupo inclui mineradores de criptomoedas, que geram moedas usando os recursos do dispositivo da vítima.

“Em 2018, observamos um aumento de cinco vezes nos ataques usando Trojans de mineradores móveis”, revela o relatório. Esse crescimento pode ser atribuído a fatores como a melhora nos processadores gráficos dos aparelhos (cada vez mais poderosos, portanto mais eficazes para a mineração de criptomoedas) e a facilidade de infecção.

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Entretanto, nos últimos três anos, os Trojan Droppers se tornaram a arma preferida dos cibercriminosos, e ficaram em segundo entre os mais detectados (17,1%, contra 8,65% em 2017). “Os métodos para montar esses programas foram simplificados, permitindo que eles sejam facilmente criados, usados ​​e vendidos por vários grupos”, explica o documento da Kaspersky Lab.

Embora não sejam novidade, os droppers tiveram um crescimento acentuado no primeiro trimestre de 2018. “Não há dúvida de que grupos estabelecidos que ainda não adotaram os droppers em breve criarão os seus próprios ou comprarão os já prontos”, afirmam os especialistas em segurança.

De todas as ameaças detectadas em 2018, os Trojans de ransomware móvel foram a mais rara (1,12%, com a sua queda de 8,67 pp em relação ao ano passado). Os trojans de spyware também perderam terreno em comparação com 2017, com uma queda de 3,55 pp: de 4,6% para 1,07%.

Fonte: Kaspersky Lab